quinta-feira, 5 de maio de 2011

língua




"O que a poesia faz não é mais do que inventa, a partir da comum faculdade da linguagem, ou da língua comum que supõe uma comunidade multiplamente clivada."


Manuel Gusmão

domingo, 1 de maio de 2011

da justiça e da política



I

Corrupção: problema legal ou ético?

O pacto da corrupção

Variedade de corrupção

Causas e áreas de risco da corrupção


II

A inoperância da justiça

O papel dos média no combate à corrupção

A ineficácia da resposta política

O papel da sociedade civil: da tolerância

ética, política e economia


I - Economia e Moral
II - Economia, Ciência e Política
III - Financiamento e Eficiência Económica
IV - A Recente Crose Financeira Internacional

sábado, 30 de abril de 2011

joão paulo II a minha homenagem



LIMITE IMPOSTO AO MAL


Mysterium iniquitatis: a coexistência do bem e do mal

Ideologias do mal

O limite imposto ao mal na história da Europa

A Redenção como limite divino imposto ao mal

O mistério da Redenção

A Redenção: vitória dada como tarefa ao homem


LIBERDADE E RESPONSABILIDADE


Para um uso justo da liberdade

A liberdade é para o amor

A lição da história recente

O mistério da Misericóridia


PENSANDO PÁTRIA

(PÁTRIA - NAÇÃO - ESTADO)


Sobre o conceito de pátria

O patriotismo

O conceito de nação

A história

Nação e cultura


PENSANDO EUROPA

(POLÓNIA - EUROPA - IGREJA)


A Pátria Europeia

A evangelização da Europa Centro-Oriental

Frutos bons no terreno do iluminismo

Missão da igreja

Relação da Igreja com o Estado

A Europa no contexto dos outros continentes


DEMOCRACIA: POSSIBILIDADES E RISCOS

A democracia contemporânea

Regresso à Europa?

A memória materna da Igreja

A dimensão vertical da história da Europa


EPÍLOGO

«Alguém tinha guiado aquela bala...»


sexta-feira, 29 de abril de 2011

manuel gusmão & da poesia


A
Da poesia como razão apaixonada
Da poesia como razão apaixonada
Da poesia como razão apaixonada
Coisas que fazemos com a literatura
[Como e porquê falar de poesia?]
Desde que somos um diálogo
Da condição paradoxal da poesia

B
Rimbaud: alteridade, singularização e contrução antropológica
Cesário Verde: o «cartógrafo» e a temporalização dos mapas
O Fausto de Pessoa: um teatro em ruínas
Da evidência poética: justeza e justiça na poesia de Sophia
Uma apresentação de Livro VI
A leitura de Carlos de Oliveira
A arte da poesia em Carlos de Oliveira
Carlos de Oliveira e Herberto Helder: ao encontro do encontro
Leiam Herberto Helder Ou o Poema Contínuo
Herberto Helder, «a estrela plenária»
Entre nós e as palavras (Mário Cesariny)
Algumas variações em resposta à poesia de Ruy Belo
Pequena fala sobre a poesia com Ruy Belo
A invenção do corpo amorosa em Luiza Neto Jorge: o som e a fúria do sentido
A arte da poesia em Gastão Cruz
Assis Pacheco: Respiração Assistida - algumas notas para lhe assistir

C
O tempo da poesia: uma constelação precária.



Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão / Associação Portuguesa de Escritores

Grande Prémio de Ensaio "Eduardo Prado Coelho" 2010





  • ... diz a convicção de que a escrita-e-a-leitura da poesia mostram no seu fazer-se que nós somos também isso mesmo: corpos históricos singulares, percorridos por uma escrita emaranhada; uma voz escrita, inscrita e excrita - tatuagem e palimpsestos; em alguma medida, somos feitos e desfeitos pelo poieín das artes: pela poesia..; pelo romance em que procuramos os nossos possíveis; pelas cenas onde os corpos e vozes ardem à nossa vista; pelos filmes que nos correm no sangue; pela música que nos sopra os ventos nas árvores do cérebro; pelas pinturas que nos constroem o olhar capaz de folhear o visível; pelas fotografias em que ficámos para sempre (junto a) uma rocha batida pelas ondas; pelas esculturas em que tacteamos o desabamento e o voo do mundo; por essa dança que nos desenha no ar, enquanto dançamos à beira do vulcão; pelas palavras que um dia nos disseram ou não disseram, por tudo aquilo que escolhemos ou nos escolheu, ou por aquela lettera amorosa que lemos e relemos e contudo não chegou a ser lida, nem enviada. (10-11)




quinta-feira, 28 de abril de 2011

vitorino magalhães godinho (1918-2011)

a imagem que aqui tenho vinha no jormal "Público" de hoje. Esta é a minha simples homenagem a um historiador português notável, que na época em que li estes quatro volumes, no ano já ido de 1983, livros estes oferecidos na altura pela minha mãe, julgo que andava então no 12.º ano de escolaridade nas caldinhas, foi uma descoberta extraordinária, perante a nova interpretação que então fazia da história dos descobrimentos portugueses, na linha da nova história e fortemente influenciado por Braudel. Um sublinhado: "... a carta do globo é desenhada, o homem aprende a situar-se no espaço, a sua maneira de sentir e de entender as próprias relações humanas é impregnada pelo número, ao mesmo tempo que pela consciência da mudança; a pouco e pouco cria-se um critério para distinguir o fantástico do real e o impossível do possível; transformam-se, em complexidade contraditória, motivações e ideais; a produção e a circulação dos bens multiplicam-se, o mercado à escala do mundo torna-se o vector dominante da evolução económica, forma-se o Estado burocrático e centralizado de matiz mercantilista. Na realidade, entre o século XI e o XVII, não é uma, são várias as revoluções intelectuais e de estrutura social." Historiador e homem da cultura, porque não historiador da cultura e das mentalidades, apenas me resta agradecer a vitorino magalhães godinho esta fantástica leitura, que, lembro-me, no ano de 1983, numas férias, então viajei imaginando outros mundos.



















domingo, 24 de abril de 2011

da felicidade do homem e da mulher




O objectivo deste ensaio é explicar, tão claramente quanto me for possível, as razões de uma opinião que comecei a defender logo na altura em que formei as minhas primeiras opiniões em assuntos de natureza social e política e que, longe de enfraquecida ou modificada, se tem visto continuamente reforçada pelo progresso da minha reflexão e experiência de vida: que o princípio que regula as relações sociais entre os dois sexos - a subordinação legal de um sexo ao outro - está em si mesmo errado, constituindo hoje um dos principais obstáculos ao desenvolvimento humano; e que, justamente por isso, deveria ser substituído por um princípio de perfeita igualdade, que não admitisse qualquer poder ou privilégio de um dos lados, nem discriminação do outro.




Mill






Diário Ilustrado (21 Fev. 1893)




Diário Ilustrado (17 Jun. 1893)



Diário Ilustrado (26 Nov. 1892)





Diário Ilustrado (26 Jun. 1893)