terça-feira, 26 de outubro de 2010

al berto

  • Al berto, pseudónimo do poeta português Alberto Raposo Pidwell Tavares, veio a Famalicão, mais propriamente em 1993, apresentar o livro, "O Medo", na Biblioteca Municipal Camilo Castelo Branco. E, como disse ontem, as surpresas seriam muitas, e assim, aqui está uma delas, mais uma, um autógrafo de Al Berto da sua vinda a Famalicão, ficando, portanto, com uma recordação de um dos mais célebres e originais poetas da contemporaneidade portuguesa.

  • "... será possível permanecer no poema sem perecer?" (374)







literatura e cultura famalicão 1926

  • Abílio Garcia de Carvalho - "A Eucaristia e a Medicina".
  • D. Manuel Gonçalves Cerejeira - "O Humanismo em Portugal: Clenardo".
  • Bernardino Machado - "A Política e o Poder Militar".


  • António Gomes da Costa Oliveira - "Um Grito de Revolta".
  • Sousa Fernandes - "Relatório do Museu Camiliano de Seide em 31 de Dezembro de 1915 tendo sido apresentado pelo seu director à Câmara Municipal de V. N. de Famalicão".
  • Daniel Rodrigues é nomeado Administrador Geral da Caixa Geral de Depósitos.
  • Nuno Simões, em Agosto, recupera a liberdade, pagando uma fiança de duzentos e oitenta contos.
  • Bernardino Machado renuncia à Presidência da República (2.º exílio).
  • O concelho de Vila Nova de Famalicão participa na Exposição Industrial Portuguesa. "O Vegetariano", em Novembro, publicação portuense, com o sub-título "órgão da Sociedade Vegetariana Naturista Portuguesa", no artigo "A Nossa Homenagem À EXposição Industrial Portuguesa 1926", cita a empresa famalicense A Lavoura, dirigida então por Alfredo Costa e que sob o nome de João dos Campos divulga no jornal portuense "O Primeiro de Janeiro", as normas para a melhoria produtiva das terras se avolumarem, e que "honra as páginas de "O Vegetariano" com a sua atraente, sugestiva e didáctica colaboração, os que, ajudam, com as suas máquinas e aperfeiçoados instrumentos, o árduo mas pacífico arrotear do solo pátrio tão rudimentarmente arroteado."
  • São fundados os Bombeiros Voluntários Famalicenses.
  • Falecimento de Sebastião de Carvalho.

literatura e cultura famalicão 1925

  • Júlio Brandão - "Bustos e Medalhas".




  • Alberto Veloso de Araújo - "Camilo em S. Miguel de Seide".
  • Alberto Veloso de Araújo realiza no Instituto Histórico do Minho, de Viana do Castelo, a conferência intitulada "Os Amores de Camilo".




  • Flora Castelo Branco - "Outonais".


  • Raquel Castelo Branco - "Trinta Anos em Seide".
  • Sociedade Camiliana - "Estatutos".
  • Bernardino Machado começa a colaborar no jornal portuense "O Primeiro de Janeiro".
  • Bernardino Machado é eleito Presidente da República.
  • Em Fevereiro, é fundada a Nova Banda de Música de Famalicão, agrupamento da Associação Cultural de Música e Recreio, sob a direcção artística do professor de música Joaquim Vieira.
  • Nuno Simões é nomeado, pela terceira vez, Ministro do Comércio e das Comunicações, cujo ministério era de Domingos Pereira. É condenado por corrupção devido ao processo que pendeu entre 1925 a 1927, no âmbito do caso "Alves dos Reis".
  • É publicado em Landim o jornal "O Guia do Agricultor". Foi director desta folha agrícola Abílio Gomes F. da Costa e o secretário de redacção Augusto Padrão. O sub-título denominava-se "boletim trimestral de agricultura prática e conhecimento úteis". Impresso na Tipografia Minerva, o seu editor foi Albino Cândido de Sousa. Com uma periodicade trimestral, o último número é de 1 de Janeiro de 1932.
  • É publicado o jornal "O Minhoto". Tem como sub-título "semanário do Partido Republicano Radical. Director Joaquim de Carvalho, secretário da redacção António Maria Pereira e o administrador José Casimiro da Silva. De periodicidade semanal, o seu último número é de 18 de Novembro de 1925.


  • É inaugurado o Monumento a Camilo Castelo Branco, no dia 16 de Março, no jardim dos Paços do Concelho.


  • O jornal portuense "O Primeiro de Janeiro" dedica um número especial às comemorações do centenário de nascimento de Camilo Castelo Branco.




  • O jornal portuense "O Primeiro de Janeiro" promove uma ampla reportagemsobre Vila Nova de Famalicão. Título Geral: "No Coração do Minho. V. N. de Famalicão: as indústrias e o comércio de Famalicão". Artigos: Sebastião de Carvalho: "Camilo e Fanny"; Viriato de Almeida: "Numa Faina dos Campos"; Veloso de Araújo: "Esboço Histórico de V. N. de Famalicão"; "A Obra da Vereação Actual"; Viriato de Almeida: "A Laboriosa Região de Joane: um centro fabril sem serviço de correio"; Viriato de Almeida: "Riba d`Ave: a região tecedeira"; João Machado da Silva: "Riba d`Ave e Narciso Ferreira"; Alfredo Costa: "A Agricultura no Concelho de Famalicão"
  • O jornal "A Tarde", em Setembro, dedica uma página a V. N. de Famalicão. Título geral: "Vila Nova de Famalicão: a sua paisagem deliciosa, o seu notável comércio e a amabilidade hospitaleira dos seus habitantes, tornam-na numa aprazível terra de veraneio".

as mulheres na república

i.
  • "Essa obra de socialização cívica da mulher portuguesa é uma das principais aspirações do Partido Republicano. Queremos que ela intervenha activamente na vida pública, e, chamando-a ao exercício pleno dos seus direitos, dizemos-lhe simplesmente: em dois arraiais pode a mulher exercitar e desenvolver a sua actividade social: num, é a paixão religiosa que governa, e há-de ela pô-la acima de tudo, ainda que seja acima da família, da pátria e da humanidade, ainda que essa paixão se tenha de converter em ódio contra os seus irmãos, contra os seus concidadãos, contra os seus semelhantes - é o arraial congreganista; no outro, o amor da família, o amor da pátria e o amor da humanidade, solidários entre si, conciliam-se para os crentes com o amor de Deus pelo amor supremo da liberdade, porque nele governa, acima de tudo, a razão serena, justa e tolerante - é o arraial republicano." (153-154)
ii.
  • "... a mulher faz-se mais do que aumentar pela sua cooperação a força da sociedade civil, melhora-a, humaniza-a." (156-157)
iii.
  • "... à mulher, com toda a delicadeza do seu realismo prático, compete restabelecer em cada um de nós o sentimento humano, lembrando-nos que não há credo, não há princípio, não há causa alguma que valha senão pelo bem que, servindo-a, podemos prestar aos outros, sejam eles quem forem ainda que sejam os nossos maiores inimigos. Tal é a insubstituível função cívica da sua maternal bondade." (157)
  • Bernardino Machado - "Liga Republicana das Mulheres Portuguesas", In Pela Republica : 1908-1909 - II. Lisboa: Editor-Proprietario, Bernardino Machado, 1910, pp. 149-157.


I
"È A República que Quer Entrar"
  • 1.1 - O Pioneirismo Portuense: a primeira republicana.
  • 1.2 - As Mulheres no 31 de Janeiro.
  • 1.3 - Mulheres Testemunhas nos Conselhos de Guerra.
  • 1.4 - A Revolta Vista pelas Mulheres.
  • 1.5 - Os Precursores do 31 de Janeiro e o 5 de Outubro.
II
Republicanas Anteriores ao 5 de Outubro
  • 2.1 - Três Republicanas Singulares.
  • 2.2 - A Instrução e as Professoras.
  • 2.3 - A Liga Republicana das Mulheres Portuguesas.
  • 2.4 - Precursoras Republicanas de Norte a Sul.
  • 2. 5 - As Socialistas e a Implantação do Dia Internacional.
III
A Implantação da República
Mulheres nos Dias da Revolução
  • 3.1 - As Heroínas da Revolução de Lisboa.
  • 3.2 - As Mártires da República.
  • 3.3 - A Implantação da República Vista pelas Mulheres.
  • 3.4 - Republicanas na Implantação de Norte a Sul.
  • 3.5 - As Vencidas.
IV
A Acção das Republicanas até à Morte de Carolina Beatriz Ângela
  • 4.1 - Distribuição Geográfica de Republicanas.
  • 4.2 - O Anticlericalismo e o Culto da Natureza.
  • 4.3 - O Feminismo no Centro.
  • 4.4 - As Sufragistas e o Dia do Primeiro Voto.
  • 4.5 - O Fim dos Sonhos - A Morte da Sufragista.