terça-feira, 9 de agosto de 2011

entre a monarquia e a república



para o dr. manuel sá marques, com um forte abraço de amizade fraterna



"... a revolução deve ser mais um acto político do que um movimento militar e que politicamente o seu triunfo será tanto maior quanto menos violenta e menos dilacerante ela for militarmente."


Bernardino Machado




A Capital (27 Ago. 1910).




I - O último fôlego

II - No meio da turbulência

III - Males de longe e de perto

IV - A via liberal

V - Tempo de acalmação

VI - Um «banho de sangue»

VII - Ao almoço, na Estrela

VIII - Três comensais

IX - Afonso Costa entra em acção

X - Com o conhecimento do Rei

XI - O livre-pensamento

XII - Condições de paz

XIII - Conversa acabada

XIV - O fracasso do Pacto

XV - Cai Amaral

XVI - Operação socialista

XVII - Actos finais

XVIII - Cronologia


Apêndice

Primeiro discurso de Afonso Costa

Segundo discurso de Afonso Costa


"O Pacto Liberal de tréguas, concebido numa manhã de Abril de 1908, em casa de Bernardino Machado, em Lisboa, foi negociado entre republicanos e monárquicos, comunicado ao Rei, discutido com o primeiro-ministro e com vários dirigentes dos principais partidos políticos da Monarquia e, por fim, objecto de intervenções no parlamento. Numa dessas intervenções, em 19 de Maio, Afonso Costa enunciou claramente as condições sob as quais os republicanos se comprometiam a abdicar da revolução e a adoptar uma via estritamente legalista e eleitoralista. / Rejeitada a proposta de Afonso Costa, que ele já com dificuldade fizera aprovar pelo Congresso republicano, regime fechava-se sobre si mesmo." (17)


Jorge Morais