segunda-feira, 18 de outubro de 2010

literatura e cultura famalicão 1914

  • Eduardo José da Silva Carvalho - "Manual do Processo de Inventário".




  • "Regimento Interno para as Sessões da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão"
  • Relatório Apresentado em Sessão da Câmara Municipal de Vila Nova de Famalicão de 2 de Janeiro de 1914".
  • "Relatório da Comissão Executiva da Câmara Municipal do Concelho de Vila Nova de Famalicão de todo o Movimento da Instrução Primária até 30 de Setembro deste ano, de acordo com o artigo 70 do Decreto de 29 de Março de 1911".
  • D. Manuel Gonçalves Cerejeira edita a revista "Lusitânia".
  • É publicado o jornal "A Gazeta de Famalicão", com o sub-título "semanário monárquico". Foi seu director e proprietário Joaquim José da Rocha. Era impresso na Tipografia Aliança. O seu último número é de 8 de Fevereiro de 1919.
  • O Sindicato Agrícola publica o seu relatório e contas da direcção.
  • Bernardino Machado forma Ministério, assumindo a presidência.




eduardo mendonza prémio planeta 2010


Eduardo Mendonza
A Cidade dos Prodígios. Trad. J. Teixeira de Aguilar. Lisboa: Publicações Dom Quixote, Círculo de Leitores, 1988.

anarquistas e anarquismo

Este foi o livro que me faltou há uns dias quando aqui coloquei a notícia sobre república e anarquismo.
Sempre apareceu!



JOLL, James
Anarquistas e Anarquismo. Trad. Manuel Vitorino Dias Duarte. Lisboa: Publicações Dom Quixote, 1970. (Universidade Moderna; 10)


  • I - Heresia e razão.
  • II - O mito da revolução.
  • III - Razão e revolução: Proudhon.
  • IV - Bakunin e o grande cisma.
  • V - Terrorismo e propganada pela acção.
  • VI - Santos e rebeldes.
  • VII - A revolução que falhou.
  • VIII - Anarquistas e sindicalistas.
  • IX - Anarquistas em acção: Espanha.

  • "Os anarquistas, mais do que nenhuma outra minoria, têm sofrido com o culto do sucesso pelos historiadores, pois nunca fizeram uma revolução bem sucedida e as suas teorias políticas estão cheias de falha lógica e de suposições erradas. A simpatia que um tipo de doutrina anarquista possa ter ganho ficou, aliás, desiludida com a violência e o terrorismo, cruel e inconsciente, característico de outra escola de prática anarquista. E, todavia, a teoria e a prática dos anarquistas, durante os últimos cem anos, muitos problemas levantou acerca da natureza da sociedade industrial. Eles alimentaram um criticismo contínuo e fundamental do moderno conceito do Estado e modificaram muitas das noções de quase todas as escolas de pensamento político contemporâneo. Ataacaram, muitas vezes de uma maneira brutal e directa, os valores e as instituições da ordem social e moral estabelecidos. Muito de tudo isto acabou bastas vezes na futilidade, no burlesco, muitas vezes no trágico. Mas os protestos que os anarquistas apresentaram são expressão de uma necessidade psicológica periódica, de uma necessidade que de modo algum desapareceu co o aparente fracasso do anarquismo como força política e social séria." (12)

ariès, steiner e pensar a morte


Só lamento não ter conseguido encontrar o livro de Philip Ariès intitulado "O Homem Perante a Morte". Possivelmente emprestei-o, e agora já não sei a quem, ou deve estar por aqui, entre a literatura e a filosofia, mas o mais certo era estar na bancada filosófica e não está. Recoloco aqui a capa do livro de Steiner. Estas palavras iniciais escrevo-as agora porque, no café do fim do dia, o Casal, a leitura de Steiner temperada com o café e o cigarro, sabe sempre melhor, aliás como qualquer leitura, a propósito das fantásticas observações que Steiner realiza ao livro de Ariès. E resolvi escrever estas linhas porque o livro de Ariès fez-me lembrar o 12. º ano de escolaridade, e, particularmente, a disciplina de História, na qual, a uma dada altura do ano, estudavamos as novas perspectivas e os novos caminhos da História, nomeadamente os da Nova História, lendo, não só Ariès, como também Jacques Le Goff, Georges Duby, Braudel, entre outros e assim me deliciava nos dias. Mas a dada altura, as observações de Steiner sobre o livro de Ariès alertou-me; e alertou-me para a forma como morremos, como o ser humano hoje morre no mundo. Se a reflexão incide inicialmente sobre como o romantismo implantou a problemática da imortalidade da memória, a dada altura Steiner escreve o seguinte: "... nós estamos a viver alterações profundas na condição da morte...". Continua: "As manifestações ostentosas de dor já não são toleradas numa sociedade de higiene agnóstica..." (111) Diz-nos também que a morte, na sociedade contemporânea, tem "lugar atrás da cortina de um quarto de hospital." Mais grave do que atrás da cortina, para além de morrermos atrás da cortina, não se morre dignamente. Hoje, um ser humano, é encostado a uma sala sem nexo, escura, fria, desalinhada, tipo sala de arrumações, e ficamos a um canto numa cama, sem conforto, numa espécie de carro-cama, sem humanidade, coberto por lençóis que não são lençóis, e assim ficamos encostados a um canto, hirtos, estagnados, como se não pertencessemos a este mundo e ao outro, encostados a um canto, apenas, para o mundo que não é mundo, nada, somos nada. Neste mundo sem humanidade que nada somos, apenas se chora não se chorando, e o melhor é sonhar vivendo. A Cândida gostaria.

a cerâmica entre a monarquia e a república


Esta exposição estará patente no Museu do Azulejo de 19 de Outubro do corrente ano até 13 de Fevereiro do próximo ano. Com a cooordenação geral de Maria Antónia Pinto de Matos e o Comissário da mesma João Pedro Monteiro, esta exposição apresenta 180 peças de faiança, porcelana e azulejo produzidas entre a década de 1870 até aos anos da 1.ª República. Na informação enviada por mail, registo a constatação, segundo os organizadores, das "alterações temáticas na apologia do novo poder e de personalidades emergentes da vida política, mas identificam-se, em simultâneo, permanências de determinados tipos de representação, de carácter historicista e evocativo, integradas numa tentativa de definir em cerâmica um imaginário nacional.". Uma vez mais, os republicanos, para além dos bilhetes-postais, dos cartazes, usaram, eis a grande conclusão, a cerâmica como marketing público para a nova mentalidade nacional!

literatura e cultura famalicão 1913

  • Bernardo Pindela - "Justiça!"



  • Júlio Brandão - "Garrett e as Cartas de Amor".





  • José Veloso - "Rossios do Céu".

  • António Augusto Pires de Lima - "Contra-Minuta..."

  • António Machado - "Muscíneas do Minho".

  • É inaugurada a Biblioteca Municipal Camilo Castello Branco, nos Paços do Concelho.
  • É inaugurado o Salão Olímpia.

  • É fundado o Sindicato Agrícola.

  • Caixa de Crédito Agricola Mútuo - "Estatutos"