quinta-feira, 30 de abril de 2009

Ética e Política

Eugénio Oliveira, Presidente da Direcção Nacional da Associação Portuguesa de Ética e Filosofia Prática, publicou este texto ultimamente no jornal bracarense Diário do Minho (29 de Abril de 2009), focando não só os aspectos sociais da crise da sociedade contemporânea portuguesa, como também da urgência da ética não só nas instituições (públicas e privadas), como também da mesma na acção educativa, para uma cidadania cada vez mais exemplar.

terça-feira, 28 de abril de 2009

Apontamentos (quase)secretos

Hoje decidi escrever um pouquito. Resolução tomada já na parte final de mais um dia trabalho, há volta do tomo II da Obra Pedagógica de Bernardino Machado. Sim, decidi escrever umas linhas e logo as ideias foram surgindo, correndo como as águas de um rio, e assim foram aparecendo estas linhas deambulatórias, mentalmente. E estão a ser escritas na biblioteca, mais propriamente no espaço de Prado Coelho, onde, no final de mais um dia de trabalho, me recolho para a investigação da cultura local, a algo que denominei Literatura e Noticiário, ou, como às vezes costumo denominar, para outras coisas mais, uma investigação que já dura há algum tempo pelo Estrela do Minho. Mas também já tive a honra e o prazer de ler e de folhear alguns livros completamente desconhecidos, alguns sabia da sua existência, outros nem tanto, da sua biblioteca, quando investigava alguns textos interpretativos da obra de Marx para aplicar ao meu estudo sobre Armando Bacelar, para uma interpretação dos textos de Bacelar, se teórico ou não do neo-realismo, tal como foi o caso de Habermas e o seu Après Marx, Lucien Goldmann e as suas Recherches Dialectiques, Merleau-Ponty com Les Aventures de la Dialectique, Castoriadis e o seu Le Contenu du Socialisme, Louis Althusser com o seu Pour Marx, ou Michel Henry com o livro Marx: une philosophie de la réalité. Como


que por milagre, lá estavam eles na biblioteca de Prado Coelho, a sorrirem-se para mim, alguns sublinhados e com apontamentos manuscritos do seu próprio punho, o que, diga-se de passagem, até ajuda para realçar o mais importante. Ainda por cima sublinhados e notas do próprio Prado Coelho! Quem diria! De vez em quando lá se pára. O silêncio da escrita, do espaço, connosco próprios, os livros. E olho para eles e tenho uma vontade enorme de os ler todos, infinitamente, viajando para outro mundo. O que é senão a literatura e a filosofia senão esse acto mágico, enquanto leitor, leitores, de me, de nos, elevar para um mundo outro por mim sonhado, por todos nós sonhado? Acto de impossibilidade este. Não será um acto impossível a leitura? A procura da totalidade. Impossível. Da perfeição, outra impossibilidade. No sossego dos livros. Hoje não, não volto a esse jornal mítico famalicense. E tudo começou simplesmente pela simples curiosidade de saber um pouco mais do ilustre director da primeira revista literária (A Alvorada) de Vila Nova, de nome Joaquim de Azuaga, e que, afinal, ainda nada apareceu. Contudo, outras curiosidades têm aparecido, bibliográficas, e não só, e cujas informações têm sido proveitosas para o Dicionário, com o acrescento de Gente Ilustre de Vila Nova de Famalicão, projecto da autarquia famalicense dirigido pelo Prof. Norberto Cunha, projecto que tem a virtude de vir a unir os famalicenses pela sua cultura, a experiência mo tem dito, algumas pessoas até têm ficado perplexas com tal


actividade, têm curiosidade, alguns verbetes têm sido já alterados, como também para a Cronologia denominada Literatura e Cultura de Famalicão, projecto este autónomo, de minha autoria. Trabalhos de resistência, de longa duração. Sempre novidades. A investigação é infinita. Procuramos umas indicações e aparecem-nos outras, infinitamente. Um livro aberto. Mas não só de Prado Coelho e dos seus livros gostaria apenas de escrever algo: também sobre estas comemorações de Abril, sobre o país que sonharam e não realizaram, este país ficcional e tão paradoxal, este país com jovens que emigram e com trabalho precário, se por cá ficam, ou sobre este país subsidiário, numa altura em que muitos politólogos e sociólogos e filósofos já concluíram da falência do estado social, um país que continua com esta política falhada a criar subdependentes – porque não criar trabalho cívico para os desempregados, na perspectiva de novos horizontes de trabalho, não de emprego –, um país que não cria alternativas, um país passivo, sem cidadania, ou então sobre a chantagem politica do Partido Socialista, via Vital Moreira (já solicitada por Sócrates, este, o político, não o filósofo) para a maioria


absoluta, caindo no ridículo de afirmar que se o partido não alcançá-la, demite-se! Que chantagem esta! Lembram-se do Jorge Coelho? Daquela frase mítica de Quem se mete com o PS leva... ? Espantoso, não?! Fica para uma próxima, possivelmente, para o reino dos possíveis. Sim, e cá estamos na sala Prado Coelho, também Vasco de Carvalho. Ao lado, Nuno Simões e Armando Bacelar. Famalicão, nos últimos tempos, nas últimas décadas, transformou-se num centro de investigação por excelência. Posso ser suspeito. Fora desta suspeição, a realidade o demonstra. Cesariny na Fundação Cupertino de Miranda, Alexandre Cabral e Manuel Simões em Seide, ou Alberto Sampaio no Arquivo Histórico, demonstra essa mesma realidade. Ultimamente, foram anunciados mais espólios que serão doados ao Museu Bernardino Machado, de Sá Marques e de Norberto Cunha, ou então há que falar da camiliana de Pinto de Castro que vai para


Seide. Possivelmente outros virão. Os cidadãos, não só os famalicenses, mas do país, têm ao seu alcance grandes espólios para as suas investigações. Destas investigações podem resultar novas mentalidades críticas. Esta é a realidade. Camilianas (Camilo bem precisa de ter uma nova dimensão, parece que estamos a voltar há geração romântica de 1925! A mensagem das comemorações do seu falecimento, um Camilo Vivo (grata expressão esta criada por Manuel Simões), assim como a exigência de um novo camilianismo, parece estar a morrer!), neo-realismo, surrealismo, a história, filosofia e literatura estão ao alcance para grandes trabalhos de investigação, para a originalidade crítica do pensamento, para um novo dizer do mundo. Sim, mas hoje apetece-me falar um pouco dos livros de Prado Coelho. Mesmo aqui ao meu lado, assim de relance, deparo-me com os livros de Augusto Abelaira, Herberto Hélder, Agustina, Ruben A, Hélia Correia, Pessoa, Natália Correia, entre tantos, tantos outros. Aqui há uns tempos, andava a investigar textos sobre o neo-realismo, para o livro de Armando Bacelar que actualmente preparo, e assim, de fugida, peguei no

Diário do Vergílio Ferreira, o primeiro volume, e fiquei espantado com o que vi na página pós-rosto: um índice manuscrito pelo próprio Prado Coelho! Fiquei estupefacto! E questionei-me se os outros diários também teriam um índice. A intenção não correspondeu perante a realidade. Os restantes volumes não tinham índice; possivelmente não precisou deles para os seus trabalhos de escrita, de investigador e de professor. Paciência. Têm de ser lidos, com tempo, trabalhados, para a continuidade de alguma nota explicativa a aplicar ao texto que pretendo escrever sobre a justificação já anunciada de Bacelar. Então, para não falar já daquelas notas curiosas escritas a lápis no livro de Agustina com o título O Susto, biografia ficcional de Pascoaes?! Quantos mais não haverão assim… E de filosofia nem se fala. Que mundo! Os meus livros e filósofos preferidos estão cá praticamente todos: Sartre, Marx, Wittgenstein, Derrida, Russel,


Berlin, Gadamer, Jonas, Steiner, Heidegger, Husserl, Ricoeur, Fernando Gil, Foucault, Kant, entre outros. Possivelmente livros e filósofos uns mais preferidos do que outros, uns mais lidos do que outros, uns mais reflectidos do que outros. Outros livros, de filosofia, também estão presentes, sobre as mais variadas temáticas. A filosofia e a técnica, por exemplo, e sei lá que mais! Eles, os livros e os filósofos, e os escritores, aqui estão há espera de serem lidos e pensados para novos voos filosóficos e literários. O ser humano não pára. A escrita não pára. A literatura hoje pode ser light; alguma filosofia também. O mais que curioso e polémico filósofo francês da actualidade, Michel Onfray, para além de desmistificar algumas ideias feitas sobre o que institucionalmente se pratica nas univAlinhar à direitaersidades e no corpo teórico das próprias investigações filosóficas, propõe, no seu último livro publicado entre nós (A Potência de Existir: manifesto hedonista), que o “filosofar é tornar viável e suportável a existência própria, aí onde nada está dado e tudo está por construir”.
AGG

Famalicão, 09.04.27

quinta-feira, 9 de abril de 2009

José Saramago, pensamentos


A Bagagem do Viajante
“Entendo que cada um de nós é, acima de tudo, filho das suas obras, daquilo que vai fazendo durante o tempo que cá anda.” (11)

“Ser filho de alguém bastante conhecido para que não fiquem em branco as linhas do cartão de identidade, é como vir ao mundo carimbado e com salvo-conduto.” (11)

“Um dia tinha de chegar em que contaria esta coisas.” (13)

“(...) ofício de viver, que não parece sequer requerer aprendizagem.” (15)

“(...) o mundo será de facto transformado mas não por nós.” (15)

“(...) não seremos todos nós transformadores do mundo?” (16)

“Tinha oito anos e já sabia ler muito bem. Escrever, não tanto, mas fazia poucos erros para a idade, só a caligrafia era má, e assim veio a ficar sempre. Escrevia naqueles antigos cadernos de formosas letras desenhadas, e repetia-as com milagres de atenção, mas no fim da linha já começava a inventar um alfabeto novo, que nunca cheguei a organizar completamente. Mas lia muito bem os jornais e sabia tudo quanto se passava no mundo. Julgava eu que era tudo.
Também tinha livros: havia um guia de conversação de português-francês, que ali fora parar não sei como, e cujas páginas, divididas em três partes, eram para mim um enigma que apenas parcialmente decifrava, pois tinha à esquerda uma coluna que eu podia entender, em português, depois outra em francês, que era como chinês, e finalmente a pronúncia figurada, muito pior do que todos os criptogramas do mundo. Havia outro livro, um só, muito grande, encadernado de azul, que eu pousava largamente em cima dos joelhos para poder lê-lo, e no qual se narravam as aventuras românticas duma menina pobre que vivia num moinho e que era tão bela que lhe chamavam A Toutinegra do Moinho: o autor, se a memória não me engana, era um Émile de Richebourg, homem das Arábias para histórias de chorar. E o livro, quando não estava em uso, passava o tempo numa gaveta da cómoda, embrulhado em papel de seda, e largava, ao ser retirado, um cheiro de naftalina que provocava tonturas. Minha mãe entregava-mo com unção e mil recomendações. Talvez venha daí o respeito supersticioso que ainda hoje tenho pelos livros: não suporto que os dobrem, os risquem, os maltratem na minha frente.
Durante muito tempo (dias? Semanas? Meses? Que tamanho tem o tempo na infância?) me intrigou o guia de conversação. Lia nele coisas que me agradavam, que me divertiam: casos passados em caminhos-de-ferro e diligências, cavalos cansados, bagagens perdidas, rodas que se quebravam em sítios descampados, chagadas a estalagens, quartos que era preciso aquecer com grandes fogos de lenha. Apesar de não encontrar casos destes entre a casa e a escola, eu achava que devia ser bom viver assim, com tantos imprevistos da fortuna.
Mas o que mais me fascinava eram uns diálogos às vezes compassados e solenes, outras vezes vivos e rápidos como o reflexo do sol varrido por uma janela que se fecha. Quando tal acontecia, punha-me a sorrir de uma certa maneira que só agora entendo: sorria como o adulto que ainda estava longe. Foi muitos anos depois que descobri que afinal já conhecia Molière desde a água-furtada: conversara comigo, fora meu guia de leitura, enquanto a Toutinegra dormia divorciada entre dois lençóis, na gaveta da cómoda, com cheiro a naftalina e a tempo não de todo perdido.” (20-21)

“O mito do paraíso perdido é o da infância – não há outro. O mais são realidades a conquistar, sonhadas no presente, guardadas no futuro inalcançavel. E sem elas não sei o que faríamos hoje- Eu não o sei.” (23)

“(...) o desprezo pelo próximo, quando não o ódio, tão constantes alic como aqui mesmo, em toda a parte, uma espécie de loucura epidérmica que prefere as vítimas fáceis.” (37)

“Ah, esta vida preciosa que vai fugindo, tarde mansa que não será igual amanhã, que não serás, sobretudo, o que agora és.” (37)

“A vida vai voltar ao princípio. Será possível que a vida volte ao princípio?” (37)

“(...) ironia (...) Provavelmente é ela a única porta de saída que me resta, a alternativa da veemência com que eu teria de interpelar não sei quem, não sei onde, por esta obstinação de vistas curtas, por esta falta de capacidade de criar pela nova (...)” (52)

“Ao contrário do que afirmam os ingénuos (todos o somos uma vez por outra), não basta dizer a verdade. De pouco ela servirá ao trato das pessoas se não for crível, e talvez até devesse ser essa a sua primeira qualidade. A verdade é apenas meio caminho, a outra metade chama-se credibilidade. Por isso há mentiras que passam por verdades, e verdades que são tidas por mentiras.” (55)

“Conhecemos sempre muito mais dos outros quando já nos passaram pela porta ilusões parecidas.” (75)

“Escrever é obra doutra perfeição (...)” (76)

“(...) o passado está cheio de vozes que não se calam e ao lado da minha sombra há uma multidão infinita de quantos a justificam.” (84)

“Pois vá o barco à água, que o remo logo se arranjará” (95

“Estas coisas também são assim, e no fundo ninguém nos quer mal, a culpa é do tempo que passa, e quando eu morrer as pessoas também vão ter muita pena. A ver.” (104)

“Um delgado fio é a fronteira, e parte-se, e gasta-se, e é logo outro mundo.
Quero eu dizer na minha que estas crónicas são também os dizeres de um fala-só. Que esta continuada comunicação tem qualquer coisa de insensato, porque é uma voz cega lançada para um espaço imenso onde outras vozes monologam, e tudo é abafado por um silêncio espesso e mole que nos rodeia e faz de cada um de nós uma ilha de angústia.” (104)

“Afinal nada é simples. Uma frase numa página de jornal, meia dúzia de palavras insignificantes, impessoais – e vai-se a ver, há nelas motivo de sobra para reflexão. Só me falta recomendar ao leitor que aplique o método no seu dia-a-dia: pegue nas palavras, pese-as., meça-as, veja a maneira como se ligam, o que exprimem, decifre o arzinho velhaco com que dizem uma coisa por outra e venha-me cá dizer se não se sente melhor depois de as ter esfolado.” (109)

“De mais sei eu que a confiança é, em muitos casos, a armadilha que a nós próprios armamos, e para ela é que os outros nos empurram, sorrindo.” (120)

“Um mundo de coisas, se eu estivesse em disposição de escolher uma, encontrar-lhe o jeito, surpreendê-la a olhar para outro lado e caçar-lhe o perfil secreto – que é, afinal, em que se resume a arte de escrever.” (120)

“Mas agora quereria que descesse um pouco mais no fundo e fizesse comigo a descoberta do que representa, para quem escreve, a pública exibição do que sente e do que pensa, do que projecta e do que realizou antes, ou falhou. Sobretudo, o cronista, porque faz da matéria da vida (da sua e da alheia, deste mundo e do outro) a ponte de comunicação e a própria comunicação, acho eu que a muito se atreve e arrisca. Não pode ser um reflexo indiferente, um arranjador de notícias que mesmo quando relatam catástrofes têm sempre alguma coisa de impessoal e distante. Há-de afirmar-se em cada palavra que escreva, de tal maneira que à terceira linha se acabaram os segredos e o leitor não tem mais remédio que uma destas atitudes: ou senta o cronista à sua mesa, como faz aos amigos, ou fecha-lhe a porta na cara, como aos importunos, deixando-o a arranhar desanimadamente a bandurra.” (120-121)

“Saberei que malhas e nós tecem uma existência que não é a minha, esta que aqui ando a contar, e uma vez mais descobrirei, sempre com o mesmo espanto, que todas as vidas são extraordinárias, que todas são uma bela e terrível história.” (121)

“Quem escreve, penso eu que o faz como no interior de um cubo imenso, onde nada mais existe que uma folha de papel e a palpitação de duas mãos, rápidas, hesitantes, asas violentas que de súbito descaem para o lado, cortadas do corpo. Quem escreve tem à sua volta um deserto que parece infinito, reino cuidadosamente despovoado para que só fique a imagem surreal de um capo aberto, de uma mesa de escriturário à sombra da árvore inventada, e um perfil esquinado que tudo faz para assemelhar-se ao homem. Quem escreve, penso eu que procura ocultar um defeito, um vício, uma tara aos seus próprios olhos indecente. Quem escreve, está traindo alguém.” (143)

“Não tenho nenhuma história para contar. Sinto-me cansado de histórias como se subitamente tivesse descoberto que todas foram contadas no dia em que o homem foi capaz de dizer a primeira palavra, se é que houve realmente uma primeira palavra, se é que as palavras não são todas elas, cada uma e em cada momento, a primeira palavra. Então tornarão a ser precisas as histórias, então teremos de reconhecer que nenhuma foi contada ainda.” (144)

“Para lá do risco que separa as areias e o céu, tão longe que sentado as não vejo, andam as pessoas que vão ler as palavras que escrevo, que as vão desprezar ou entender, que as guardarão na memória pelo tempo que a memória consentir e que depois as esquecerão, como se fossem apenas o boquejar sufocado de um peixe fora de água.” (144)

“Também é bom fazer perguntas quando se sabe que não irão ter resposta. Porque depois delas se podem acrescentar outras, tão ciosas como as primeiras, tão impertinentes, tão capazes de consolação no retorno do silêncio que as vai receber.” (145)

“Então se tornarão a contar as histórias que hoje dizemos impossíveis. E tudo (talvez sim, talvez sim), começará a ser explicado e entendido. Como a primeira palavra.” (145)

“(...) sei o que significa este tremor das mãos no virar das páginas: o segredo está em qualquer parte, debaixo dos dedos, numa entrelinha que se esconde.” (152)

“(...) fez o seu devir de obra de arte: ser e agir.” (159)

“(...) talvez a franqueza de cada um de nós não seja irremediável. Avida está aí à nossa espera, quem sabe se para tirar a prova real do que valemos. Saberemos alguma vez quem somos?” (161)

“(...) mais recordo o tempo das palavras de um sentido só (...)” (172)

“(...) um mundo que julgávamos tão pequeno e que, afinal, tem o seu tamanho multiplicado pelo número infinito de instantes que formam, juntos, o tempo do mundo.” (177)

“Claro que não estou a pensar em cultivar-se um tipo de devoção historicista toda voltada para o passado, para os «bons tempos» em que fomos senhores do mundo ou, mais modestamente, do nosso caminho. Tratar-se-ia, antes, de desenredar esse caminho do amontoado do tempo e dos acontecimentos, de modo a encontrarmo-nos, como povo, conscientes, agora sim, de um tempo histórico vivido e assumido, perante a nova sociedade (e quem sabe se a nova civilização) que em todo o mundo se forma, entre os sobressaltos e os estertores do que ainda não há muito tempo parecia tão sólido, tão para durar.” (188)

“(...) o simples cronista que eu sou se deverá dar por satisfeito com aflorar ao de leve as interrogações mais próximas. É o seu modo de estar presente, de intervir, de exprimir a sua cidadania, de querer bem ao país onde nasceu, de amar o povo a que pertence.” (189)

“Se ao cronista compete ser registador do tempo, o seu particular e aquele em que mais alargadamente vive...” (195)

“(...) o silêncio, que é sempre a fascinação de quem escreve, mas a que só raríssimos tiveram a coragem de abrir as portas da sua casa.” (195)

“No fundo, sou um bom sujeito, com uma só confessada fraqueza de má vizinhança: a ironia. Ainda assim, procuro trocar-lhe as voltas e trato de trazê-la (as aliterações dos nossos trisavós estão outra vez na moda) para que a vida não se me torne em demasia desconfortável. Mas devo confessar que ela me vale como receita de bom médico sempre que a outra porta de saída teria de ser a indignação. Às vezes o impudor é tanto, tão maltratada a verdade, tão ridicularizada a justiça, que se não troço, estoiro de justíssimo furor.” (207)

“No meu modesto entendimento, não há nada melhor que caminhar e circular, abrir os olhos e deixar que as imagens nos atravessem como o sol faz à vidraça. Disponhamos dentro de nós o filtro adequado (a sensibilidade acordada, a cultura possível) e mais tarde encontraremos, em estado de inesperada pureza, a maravilhosa cintilação da memória enriquecida.” (211)

“(...) a providência dos cronistas, a qual é (aqui o confesso) a associação de ideias.” (221)

“Falamos destas coisas gravemente, divididos entre o que só a nós pertence e aquilo em que apenas com um respeito infinito podemos tocar.” (228)

“Se passo as minhas lembranças ao papel, é mais para que não se percam (em mim) minutos de ouro, horas que resplandecem como sóis no céu tumultuoso e imenso que é a memória. Coisas que são também, com o mais, a minha vida.” (231)

“O trabalho da memória é conservar estas prodigiosas coisas, defendê-las do desgaste banalíssimo do quotidiano, ciosamente, porque talvez não tenhamos outra melhor riqueza.” (232)

quarta-feira, 8 de abril de 2009

Pseudónimos neo-realistas

APROXIMAÇÃO
A UM
DICIONÁRIO DE PSEUDÓNIMOS NEO-REALISTAS



A
ABRANCHES, António Augusto dos Santos
Augusto dos Santos Abranches, Vasco Abiul, Asa

ALBUQUERQUE, Luís de
A. Sampaio, Álvaro Sampaio, Fernando de Sousa Cruz, A. S., A. de A., J. S. M., J. Sousa Mendes, António de Almeida

ALPEDRINHA, Manuel
Rossi


B
BACELAR, Armando
Inês Gouveia, Carlos Relvas, Fausto Ribas, Raul Sequeira, Aníbal Borges de Castro, B. A.,

BARBOSA, Manuel
António Campos, Celso, Dr. José Campos

BASTO, Ludgero Pinto
Eugénio Pinto, Ferreira Pinto Luís, Madureira, Luís Barreira

BASTOS, Natalina
Jodinal

BETTENCOURT, Edmundo
António Serafim, Alberto da Câmara

BRANCO, Vasco
Amândio Sereno, VIC

BRASIL, Jaime
A., J. B.

C
CABRAL, José dos Santos
Alexandre Cabral, Z. Larbak, Maria Cândida de Portugal, Serpa

CALHAU, Paulino Aguicha
Manuel Ribeiro de Pavia


CÂMARA, José Pereira Moreira da
José Ferreira Monte

CAMPINAS, A. Vicente
António do Rio

CAMPINO, Joaquim
Filipe, Afonso

CARAÇA, Bento de
A. Freitas Bastos

CARLOS, Papiano
Garcia

CARRAPATO, Júlio Filipe
Júlio Filipe

CARVALHO, Alberto Martins de
Carlos Sinde

CARVALHO, Guilherme da Costa
Manoel

CARVALHO, José Alberto
João Alberto

CARVALHO, Vasco de
Figueiredo, Rodrigues, Melo

CASANOVAS, Luís Elias
Jaime Rodrigues Viana

CASTRO, Afonso de
Alfonso

CASTANHEIRA, Alexandre
Fontes, Claude, André, Sousa, Xavier

CASTRO, Armando
Bruno de Morais, Pedro Araújo, Joaquim Silva, Vasco Sampaio

CASTRO, José António
André Valmar, Kastru, Edgar Kastru

CASTRO, José Carlos da Silva
Carlos Porto

CASTRO, Raul
Saúl Fernandes

CORREIA, João da Silva
João Ninguém

COSTA, Francisco Ramos da
Campos, O Camponês

COUTO, José Maria da Silva
Henrique

CUNHA, Albano
Albino

CUNHAL, Álvaro
António Vale, Manuel Tiago, Alenquer, Daniel, A. Duarte, Daniel Gonçalves, António Sousa, Gabriel, Frederico Navarro, Duarte Gonçalves, Jorge Santos, Manuel Alberto Costa, S. V., Manuel Mendonça de Ataíde, Benito, Manuel Esteves de Oliveira, Carlos, Jorge Vaz, Manuel Soares, João da Silva, Maria Manuela Serpa, Vaz

CUNHAL, Avelino
Pedro Serôdio

CUNHAL, Maria Eugénia
Maria André

D
DAMIÃO, António
Henrique Nicolau

DINIS, Alfredo
Alex, Alexandre

DINIZ, Joaquim Seabra
J. Seabra Dinis, Mira, Caramulu de Sangalhos

DIONÍSIO, Mário
José Chaves, Assis Monteiro

DUARTE, Afonso
Manuel Filipe


E
ESTEVES, António Augusto
Carlos Sombrio, João d`Alvor

ESTEVES, Raimundo
J. D`O, João de Oliveira, Manuel Ceguinho, Raim


F
FAFE, José Fernandes
Jorge de Morais, David Aliport

FALCÃO, Severiano
Artur, Espanhol

FARIA, Mário Rodrigues
Faria de Xira

FEIJÓ, Rui
Sebastião Morais, Antero de Sousa, Rui Monteiro

FERREIRA, Arnaldo Cardoso
Vasco Miranda

FERREIRA, José Gomes
Álvaro Gomes, Alberto Fernandes, Fernando Soares

FERREIRA, Manuel
Luís Pinto

FERREIRA, Rogério Gomes Lopes
Rogério Paulo

FERREIRA, Vergílio
Ferreira Dinis

FILIPE, Daniel
Raimundo Soares

FOGAÇA, Júlio
Ramiro, Vilar, João Vilaça, Vilaça, Frango, Rui

FONSECA, Carolina Loff da
Berthe Mouchet, Ana Marta, Rosa, Maria Luísa, Silvye, Berta, Marta da Costa

FONSECA, Dalila Dique da
Aurora, Dália, Maria, Rosa

FONSECA, Manuel Nunes da
Manuel Salgueiro, Zulmira, Tião, Garção, Lúcia Benedit, Manuel de Angra, Marcos Ferreira. Maria Manuela Nunes

FONTINHA, José
Eugénio de Andrade

G
GOMES, Alfredo Pereira
Jorge, Alfredo

GOMES, Alice
Alice, Guilhermina Pedrosa

GOMES, Joaquim Lobino Pereira
Silva, Gomes, Vaz, Serrano, Manuel, João Amargo, Manuel Serra, Manuel Celestino

GOMES, Raul
Armindo Machado

GONÇALVES, Bento
Albino, Albino Pedro, Gabriel Baptista

GONÇALVES, Firminiano Cansado
Mário de Seabra Novais, Rui, Fazenda, António Fazenda, Pedro Aguiar Nogueira

GONÇALVES, Orlando
Rolando del Val, Rafael Urdinlair


H
HONRADO, João
Isidro

I
INEZ, Artur
Luís Vaz, Rui de Salvaterra

INGLÊS, Carlos Alboim
Henriques, Óscar

J
JACINTO, Deniz
Coelho

JORGE, Joaquim Pires
Gomes, Zé

JÙDICE, António
Carlos

JUNCAL, Orlando
Manuel

L
LAMAS, Maria
Daniel Cardigos, Maria Fonseca, Maria, Vera, Maria Silva, Serrana d`Aire

LEITÃO, Luís Maria
Luís Veiga Leitão

LEMOS, Felisberto Pereira
Henrique

LIMA, Lino
José Ricardo, Lima Carvalho

LIMA, Manuel Campos
Gil, Pratas

LINDOLFO, Alberto
Augusto Lindolfo, Alfredo, Anselmo

LISBOA, Irene
Airine, I. L., Irene, João Falco, Manuel Soares, Manuel Suarez, Titi Airine, Maria Moita Renita

LOBO, José Ferreira Huertas
H. Lobo

LOPES, Fernando
João Armada

LOPES, Humberto Pereira Diniz
Umberto Diniz, Umberto Lopes

LOPES, Óscar
Luso do Carmo, Irene Gaspar, Manuel Gonçalves, Mário Gonçalves, Queiroz

LOPES-GRAÇA, Fernando
Músico

LOSA, Arménio
Carmo

LOUREIRO, Fernando Pinto
Rodrigo Soares, Eduardo Reis, Alexandre

LOURENÇO, António Dias Lourenço
João, António Lourenço, Marques, Cascais, Henrique, António Cercais

M
MACHADO, Alsácia Fontes
Cristina Alvor, Elsa Vaz

MACHADO, Dinah Fontes
Hanid Estela

MACHADO, Maria
Rubina, Maria de Jesus

MADUREIRA, Joaquim
Brás Burity

MAGRO, José
Artur, Victor

MARTE, Fernando de Araújo Sá
Miguel de Sousa, M. S.

MARTINS, Flávio
Chaves

MARTINS, José Augusto da Silva
Crespo, Juca, Valdemar Cardoso, Carlos Serra, Olga Moreno, C. S., Branca de Oliveira, Alves, Augusto Mandão, Maria Hélia de Castro

MARTINS, Virgílio Armando
Mando Martins, Albert Strindman

MESQUITA, Armando
Eurico

MIGUÉIS, José Rodrigues
T. Pombo, C. H. Vander Bosch, Companheiro Pombo, J. M., Pedro Sahil, Lusitano de Castro, Van der Bosch

MIRANDA, João Dinis Cupertino de
João Rubem, Diniz Cupertino, Kupertinu

MONTEIRO, Luís de Sttau
Manuel Pedrona, Pedrosa

MORA, Dagmar Joyce Damas
Patrícia Joyce

MOREIRA, José Afonso de Castro
Afonso de Castro Senda

MOTA, Arsénio
Arsénio de Bustos

MOUGA, Fernando
João Gonçalo, Maria da Fonte

MOURA, Virgínia
Maria Selma, Xavier


N
NAMORA, Fernando
Mariana Campos

NAMORADO, Egídio
Alves Moura

NAMORADO, Joaquim
Dinis Marques, Álvaro Bandeira, Jorge, A. Bandeira

NAVARRO, António Modesto
Artur Cortez

NEIVA, José
José

NOGUEIRA, Jofre Amaral
Albertino Gouveia, A. Gouveia

NUNES, António Avelãs
Joaquim Marttinho


O
OLIVEIRA, Carlos de
Carlos Gandra, Casimiro

OLIVEIRA, Jorge Delgado de
Sérgio


P
PATO, Carlos
Alberto Rodrigues

PERDIGÃO, Rui
Olívio

PEREIRA, Joaquim Rodrigues
Joaquim Lagoeiro

PINTO, António de Jesus
João da Chela


R
RAMOS, António Ruivo
Sonar

REGUENGO, Alfredo
Julião Ricardo, Mário Fernandes, Maurício de Luna

REIS, Atiliano dos
Jorge Reis, Melchior, Tom, Manuel Vale, Rui Pereira, Álvaro Lourenço

RIBEIRO, Aleixo
Mário Vilar

RIBEIRO, Aquilino
A. Brás Agro, Mirye Mirra

ROCHA, Canais
Agostinho

RODRIGUES, Urbano Tavares
Augusto Tavares

ROSÁRIO, António Martinho do
Bernardo Santareno

S
SACRAMENTO, Mário
Salvador

SALEMA, Álvaro
Luís Regala

SANTOS, Abel Vinha dos
Sérgio de Morais

SANTOS, Arquimedes da Silva
Alves, Álvares, António Salgueiro, A. Santos, S. S. Santos, Silva Santos, Arquimedes Santos

SANTOS, Fernando Piteira
Fred, Frederico, Arthur Taylor, André, António Santos, Sarmento Dinis

SANTOS, Jorge Gustavo dos
Luiz de SanJusto

SARAIVA, António José
João Alvarães

SARDOEIRA, Ilídio
Ribeiro Salgado

SEVERINO, Maria Lígia Valente da Fonseca
Lília da Fonseca

SILVA, António Teodoro Garcez da
António Teodoro, Garcez da Silva

SILVA, José Augusto
J. Arnaldo

SILVA, José Fernandes da
José Terra

SILVA, José Marmelo e
Eduardo Moreno

SILVA, Judite Vitória Gomes da
Lygia

SILVA, Maria da Conceição Vassalo e
Dinis de Riba Douro, Tia Filomena, Rosa Silvestre, Ilda Leite

SILVEIRA, Pedro da
Fernando Fischel

SOARES, António José
Ares, A. J. Soares

SOARES, Mário
Carlos Freitas, Fontes, Carlos, Carlos Fontes, Clain d`Estaing

SOARES, Pedro
Fernando, Miguel, Serra, martuns, Moreno

SOUSA, Henrique Teixeira de
Biloca José da Cruz


V
VALADARES, Manuel
Sousa

VENTURA, Cândida
André, Joana, Carlota, Rosa, Rosário, Maria, Catarina Mendes

VILAÇA, Alberto
Carlos, Henrique, Jorge

VILARIGUES, Sérgio
Amílcar, Guilherme, Quim, Victor

VITAL, Lobão
Daniel, André Gil

terça-feira, 7 de abril de 2009

Projecto para um dicionário do Neo-Realismo português

DICIONÁRIO
NEO-REALISMO
PORTUGUÊS

A
ABDALA JUNIOR, Benjamim
ABELAIRA, Augusto
ABRANCHES, António Augusto dos Santos
ACÇÃO LITERÁRIA
AFINIDADES
AFONSO, José
ÁGORA
AGUIAR, Cristóvão de
ALARCÃO, Jorge
ALBERTO, Mário
ALBUQUERQUE, Luís
ALCINO, Aníbal
ALEGRE, Manuel
ALFREDO, António
ALMA ACADÉMICA
ALMA NOVA
ALMEIDA, António Ramos de
ALMEIDA, Bento de
ALMEIDA, Louro de
ALMEIDA, Marques de
ALMEIDA, Pedro Ramos de
ALPEDRINHA, Manuel
ALTITUDE
ALVARENGA, Fernando
ALVES, Correia
ALVES, Ema Quinta
ALVES, Frederico
ALVES, Ricardo António
ALVIM, Pedro
ALVORADA
AMADO, Elisa
AMARAL, Francisco Keil do
AMARAL, Henrique do
AMARAL, Manuel
AMARAL, Maria Keil do (1914- )
AMARÍLIS, Orlanda
AMBRÓSIO, Atiliano dos Reis (1926-2005)
ANDRADE, Fernando Morgado
ANDRADE, Garibaldino de
ANDRADE, João Pedro de
ANDRADE, Mário Corino de
ANJO, Filho, Augusto César
ANSELMO, Manuel
ANTÓNIO, Lauro
ANTUNES, Manuel
APOLINÁRIO, João
ARAÚJO, Carlos Maria de
ARAÚJO, Maria Cristina de
ARAÚJO, Matilde Rosa
ARCHER, Maria
ÁVILA, Ruy d`
AVILEZ, Carlos
AVILEZ, Maria João
AZEVEDO, Fernando
AZEVEDO, Gina
AZEVEDO, Julião Soares de
AZEVEDO, Manuel

B

BABO, Alexandre (1916-2007)
BACELAR, Armando (1919-1998)
BAPTISTA, Jacinto
BAPTISTA-BASTOS, Armando
BARBOSA, José
BARREIRA, Maria
BARRENO, Maria Isabel
BARRETO, Costa
BARRETO, Garcia
BARROSO, Carlos F.
BARROSO, Maria
BASTO, Ludgero Pinto
BASTOS, Natalina
BELCHIOR, Maria de Lourdes
BENITE, Joaquim
BENOIST, Francine
BENTO, Gomes
BENTE, José Oliveira
BERNARDES, Fernando Miguel
BESSE, Maria Graciette
BETTENCOURT, Edmundo
BIBLIOTECA COSMOS
BIBLIOTECA DA NOVA GERAÇÃO
BOLETIM LITERÁRIO
BONITO, Mário
BORGA, António
BOTAS, José Loureiro
BRAGA, Mário (1921- )
BRANCO, João de Freitas
BRANCO, Jorge Portugal
BRANCO, Vasco
BRANDÃO, Fiama Hasse Pais
BRASIL, Jaime
BRITO, Carlos
BRITO, Casimiro de
BÚZIO

C
CABRAL, Fernanda Damas
CABRAL, José dos Santos (1917-1996)
CABRAL, Manuel Villaverde
CABRAL, Vasco
CABRITA, Augusto
CAÇÃO, Idalécio
CADERNOS AZUIS
CADERNOS DE JUVENTUDE
CAEIRO, Igrejas
CAJÃO, Luís
CALHAU, Paulino Aguicha
CALVET, Carlos
CÂMARA, José Pereira Moreira da
CAMARINHA, Guilherme
CAMPINAS, António Vicente
CAMPINO, Joaquim
CAMPOS, Álvaro Marinha de
CAMPOS, Costa
CANCIONEIRO GERAL
CANDEIAS, Alberto
CANOTILHO, Joaquim Gomes
CARAÇA, Bento de Jesus
CARDIA, Mário Sottomayor
CARLOS, Papiniano
CARMO, António
CARNEIRO, Eduardo Guerra
CARRAPATO, Júlio Filipe
CARVALHAS, Carlos
CARVALHO, Alberto Martins de
CARVALHO, Amorim de
CARVALHO, Costa
CARVALHO, Domingos
CARVALHO, Guilherme da Costa
CARVALHO, Henrique Martins de (1919-1993)
CARVALHO, João Alberto
CARVALHO, Joaquim Barradas de
CARVALHO, Maria Judite
CARVALHO, Mário de
CARVALHO, Mário Vieira de
CARVALHO, Orlando de
CARVALHO, Raul de
CARVALHO, Vasco de
CASANOVAS, Luís Elias
CASQUILHO, Guilherme Mateus
CASTANHEIRA, Alexandre
CASTRO, Armando
CASTRO, Ferreira de
CASTRO, Gustavo Ramos de
CASTRO, José António
CASTRO, José Carlos da Silva
CASTRO, Raul
CAUTELA, Afonso
CENTRO BIBLIOGRÁFICO
CERÂMICA
CÉSAR, Amândio
CÉSAR, Orlando
CHITAS, Eduardo
CINEMA
CÍRCULO DE INICIAÇÃO TEATRAL DA ACADEMIA DE COIMBRA (CITAC)
CLÍMACO, Rui
COCHOFEL, João José
COELHO, António Borges
COELHO, Armando Soares
COELHO, Eduardo Prado
COELHO, José Dias (1923-1961)
COLAÇO, Maria Rosa
COMÉRCIO DOS NOVOS
CONCEIÇÃO, Vasco Pereira da (1914- )
CONRADO, Júlio
CORO DOS AMADORES DE MÚSICA
CORREIA, António
CORREIA, António Rocha
CORREIA, Fernando
CORREIA, João de Araújo
CORREIA, João da Silva
CORREIA, Romeu
CORTESÃO, Ivo
COSME, Leonel
COSTA, Alves
COSTA, Augusto Sá da
COSTA, Francisco Dias da
COSTA, Francisco Ramos da
COSTA, João Gaspar da
COSTA, José Fonseca e
COSTA, Maria Velho da
COSTA, Orlando da (1929-2006)
COUTINHO, Carlos (1948- )
COUTINHO, Salvador
COUTO, José Maria da Silva
COUTO, Vasco da Lima
CRÓNICA
CRUZ, Bento da
CRUZ, Gastão
CRUZ, Liberto
CUNHA, Albano
CUNHA, Carlos da
CUNHA, Ramos da
CUNHAL, Álvaro
CUNHAL, Avelino (1886-1966)
CUNHA, Maria Eugénia
CUNHA, Maria da Graça Amado da
CUTILEIRO, José

D
DA GENTE MOÇA
DA ÚLTIMA GERAÇÃO
DAMIÃO, António
DELGADO, Francisco
DESENHO
O DIABO
DIÁRIO DO ALENTEJO
DIAS, António Manuel Lopes
DIAS, António Marinho
DIAS, Augusto da Costa
DIAS, Barata
DIAS, Luís Augusto Costa
DIAS JÚNIOR, José Pedro
DINIS, Alfredo
DINIS, Joaquim Seabra
DINIS, Pinho
DIONÍSIO, Mário
DIONÍSIO, Viana (1922- )
DO ESPÍRITO LITERÁRIO
DOMINGUES, António
DOMINGUES, Jorge
DOMINGUES, Mário
DOMINGUES, Virgílio
DÓRIA, António Álvaro
DOURADO, Cipriano (1921-1981)
DOURDIL, Luís
DUARTE, Afonso

E
EDITORIAL INQUÉRITO
ENCONTRO NEO-REALISTA
ENSAIO
ENSAIOS
ESCULTURA
ESPAIN, Carlos
ESPERANÇA, Assis
ESTEVES, António Augusto
ESTEVES, Raymundo

F
FAFE, José Fernandes
FALCÃO, Severiano
FALCATO, João
FARIA, Almeida
FARIA, Mário Rodrigues
FARINHA, João
FARINHA, José
FEIJÓ, Álvaro (1917-1941)
FEIJÓ, Rui
FÉLIX, Adelaide
FERNANDES, Blasco Hugo
FERNANDES, Luísa Garcia
FERNANDES, Rogério
FERREIRA, Alberto
FERREIRA, Ana Paula
FERREIRA, Armando Ventura
FERREIRA, Coriolano
FERREIRA, Costa
FERREIRA, Jaime Couto
FERREIRA, José Gomes
FERREIRA, Manuel
FERREIRA, Rogério Gomes Lopes
FERREIRA, Rui Pimentel
FERREIRA, Serafim
FERREIRA, Vergílio
FERRER, Joaquim
FERRO, Túlio Ramires
FIADEIRO, Joaquim
FIADEIRO, Maria Antónia
FIGUEIREDO, Otílio
FILIPE, Daniel
FILIPE, Manuel (1908- )
FILIPE, Manuel
FILIPE, Rui
FLORES, Alexandre M.
FOGAÇA, Júlio
FONSECA, Carolina Loff
FONSECA, Correia da
FONSECA, Dalila Duque da
FONSECA, Lília da
FONSECA, Manuel da (1911-1993)
FONSECA, Manuel Dias da
FONSECA, Manuel Nunes
FONTE, João Barroso da
FONTINHA, Fernando
FONTINHA, José
FOZ DO GUADIANA
FRANÇA, José Augusto
FRANCISCO, Fernando José
FRANCO, Miguel
FREITAS, Lima de (1927- )
FREITAS, Rodrigo de
FREITAS, Rogério de

G
GAJEIRO, Eduardo
GAZETA MUSICAL E DE TODAS AS ARTES
GEADA, Eduardo
GERALDO, Manuel
GESTA, Júlio
GIACOMETTI, Michael
GLÁDIO
GLEBA
O GLOBO
O GLOBO
GOAL
GODINHO, Vitorino Magalhães
GOES, Júlio
GOMES, Alfredo Pereira
GOMES, Alice
GOMES, Augusto (1910-1976)
GOMES, Jaime Pereira
GOMES, Joaquim Soeiro Pereira (1909-1949)
GOMES, Raul
GOMES, Ruy Luís
GONÇALVES, Bento
GONÇALVES, Egipto
GONÇALVES, Firminiano Cansado
GONÇALVES, José Carlos
GONÇALVES, Olga
GONÇALVES, Orlando
GONÇALVES, Rui Mário
GONZALEZ, José Carlos
GORJÃO, Vanda
GRAÇA, Fernando Lopes
GRAÇA, Júlio (1923-2006)
GRÁCIO, Rui
GRALHEIRO, Jaime
GRANJA, Vasco
GUEDES, Fernando
GUEDES, Ferreira
GUERRA, Álvaro
GUIMARÃES, António
GUIMARÃES, Fernando
GUIMARÃES, Manuel
GUSMÃO, Fernando
GUSMÃO, Manuel

H
HENRIQUES, Lagoa
HERALDO
HOGAN, João Navarro (1914-1988)
HONRADO, João
HORIZONTE
HORTA, Maria Teresa

I
INÊS, Artur
INGLÊS, Carlos Aboim
INGLÊS, Maria Isabel Aboim

J
JACINTO, Deniz
JANEIRO, Domingos
JERÓNIMO
JORGE, Alice (1924- )
JORGE, Joaquim Pires
JOYCE, Patrícia
JÚDICE, António
JÚLIO, José
JUNCAL, Orlando

K
KEIL, Maria
KIM, Tomaz
KNOPFLI, Rui

L
LAGOEIRO, Joaquim (1918- )
LAMAS, Maria
LANÇA, Carlos Alberto
LAPA, Querubin (1925- )
LAPA, Rodrigues
LAVRADOR, F. Gonçalves
LEITÃO, Luís Veiga
LEMOS, Branca de
LEMOS, Felisberto Pereira
LEMOS, Fernando
LEPECKI, Maria Lúcia
LETRIA, José Jorge
LIBERDADE
LIMA, Aureliano
LIMA, Duarte Pires de
LIMA, Isabel Pires de
LIMA, Lino
LIMA, Manuel Campos (1916-1956)
LINDOLFO, Augusto
LISBOA, Eugénio
LISBOA, Irene
LOBO, José Ferreira Huertas
LOPES, Agostinho
LOPES, David
LOPES, Domingos
LOPES, Fernando
LOPES, Fernando
LOPES, Humberto
LOPES, Humberto Pereira Dinis
LOPES, José Soares
LOPES, Óscar
LOSA, Arménio
LOSA, Ilse
LOSA, Margarida
LOUREIRO, Fernando Pinto
LOURENÇO, António Dias
LOURENÇO, Eduardo
LOURES, Carlos
LOURO, Francisco
LOURO, Maria Lúcia Estanco
LUME NOVO
LUZ, Manuel Machado da

M
MACEDO, António
MACEDO, Jorge Borges de
MACHADO, Alsácia Fontes
MACHADO, Álvaro Manuel
MACHADO, Dinah Fontes
MACHADO, Maria
MADEIRA, João
MADUREIRA, Joaquim
MAGRO, José
MAIA, João Arnaldo
MANGAS, Francisco Duarte
MANIFESTO
MANTA, João Abel (1928- )
MARGARIDO, Alfredo
MARINHO, Dilermando
MARINHO, Maria de Fátima
MARQUES, António Sousa
MARQUES, José Augusto da Silva
MARQUES, Vasco Costa
MARTA, Elisa Sá
MARTA, Fernando de Araújo Sá
MARTELO, Rosa Maria
MARTINHO, Virgílio
MARTINS, Costa
MARTINS, Fernando
MARTINS, Flávio
MARTINS, Jacinto
MARTINS, José Augusto da Silva
MARTINS, Manuel Frias
MARTINS, Virgílio Armando
MATOS, Nelson de
MELO, Dias de
MELO, Guilherme de
MELO, João de
MELO, Severo de
MENANO, António Augusto
MENDES, Abel
MENDES, José Manuel
MENDES, Manuel
MENESES, Salvato Teles de
MENSAGEM
MENSAGEM DO RIBATEJO
MESQUITA, Arnaldo
MESQUITA, Maria Helena Sá
MIGUÉIS, José Rodrigues
MINAS DE SÃO FRANCISCO
MIRANDA, João
MIRANDA, João Dinis Cupertino de
MIRANDA, Sacuntala
MIRANDA, Vasco
MOCIDADE
MOCIDADE ACADÉMICA
MOITA, Irisalva
MOUGA, Fernando
MONTE, José Ferreira (1922-1985)
MONTEIRO, Adolfo Casais
MONTEIRO, Agostinho dos Reis
MONTEIRO, António Aniceto Ribeiro
MONTEIRO, Domingos
MONTEIRO, Jorge de Almeida
MONTEIRO, Luís Sttau
MORA, Dagmar Joyce Damas
MORAIS, Pina de
MOREIRA, José Afonso de Castro
MOREIRA, Júlio
MOREIRA, Vital
MORGADO, José
MOTA, Arsénio
MOUGA, José
MOURA, Helena Cidade
MOURA, José Barata
MOURA, Vasco da Graça
MOURA, Virgínia
MOUTINHO, José Viale
MOVIMENTO
MUNDO LITERÁRIO
MURALHA, Sidónio
MUSEU DO NEO-REALISMO
MÚSICA

N
NAMORA, Fernando
NAMORADO, Egídio
NAMORADO, Joaquim (1914-1986)
NAMORADO, Rui
NASCIMENTO, Manuel do
NAVARRO, António Modesto
NAZARÉ, Ruy
NEIVA, José
NEVES, António
NEVES, Helena
NEVES, João Seiça
NEVES, Leonel
NEVES, Mário
NEVES, Nuno Teixeira
NEVES, Orlando
NOBRE, Roberto
NÓBREGA, Isabel da
NOGUEIRA, Franco
NOGUEIRA, Jofre Amaral
NOGUEIRA, Maria Alda
NOGUEIRA, Sá
NOVA SÍNTESE
NOVO CANCIONEIRO
NOVOS PROSADORES
NUNES, António
NUNES, António Avelãs
NUNES, Manuel Zalvar

O
Ó, Jorge Ramos do
OLÍMPIO, Eduardo
OLIVEIRA, Carlos de
OLIVEIRA, Jorge
OLIVEIRA, Jorge Delgado de
OLIVEIRA, Luís de Carvalho e
OLIVEIRA, Manuel de
OOM, Pedro
ORÍON
OUTRO RITMO

P
PACHECO, Fernando Assis
PACHECO, Luís
PACHECO, Ribeiro
PÁGINA DA GENTE MOÇA
PÁGINA DA GENTE MOÇA
PÁGINA DE GENTE MOÇA
PÁGINA DOS JOVENS
PÁGINA LITERÁRIA
PÁGINA LITERÁRIA
PÁGINA LITERÁRIA
PÁGINA LITERÁRIA
PÁGINA DOS NOVOS
PÁGINAS LITERÁRIAS
PAIVA, Américo
PALLA, Victor (1922- )
PASCHOALIN, Maria Aparecida
PATO, Carlos
PAULO, Rogério
PAVÃO, José de Almeida
PAVIA, Manuel Ribeiro de (1910-1957)
PAYO, Nuno San (1926- )
PEDRO, Manuel
PEDRO, Maria Sameiro
PEIXINHO, Jorge
PENEDO, Leão (1916-1976)
PENHA, Maurício
PENSAMENTO
PENSAMENTO JOVEM
PEQUITO, João
PERDIGÃO, Álvaro
PERDIGÃO, Rui
PEREIRA, João Moniz (1920-1989)
PEREIRA, João Maria
PEREIRA, José Pacheco
PEREIRA, José Vaz
PEREIRA, Moniz
PERNES, Fernando
PIMENTEL, António
PIMENTEL, Rui (1924- )
PINA, Álvaro
PINHÃO, Carlos
PINTO, Manuel
PINTO, Roussado
PINTURA
PIRES, José Cardoso
PITA, António Pedro
POMAR, Júlio (1926- )
PORTELA FILHO, Artur
PORTO, Carlos
PORTO, Manuela
PRÍNCIPE, César
PRISMA

Q
QUADROS, António
QUARIN, Glicínia
QUARTIN, Hélio
QUINTELA, Paulo
QUINTINHA, Julião

R
RAMOS, António Ruivo
RAMOS, Artur
RAMOS, Gilberto Lindim
RAMOS, Mário
REAL, Luís Neves
REBELLO, Luís Francisco
REBELO, Fernando
RECITAL DO NOVO CANCIONEIRO
REDOL, Alves (1911-1969)
RÉGIO, José
REGUENGO, Alfredo
REIS, António
REIS, António
REIS, Carlos
REIS, Jorge (1926-2005)
REIS, Manuela Câncio
RELÓGIO, Francisco
RESENDE, Júlio (1917- )
RIBAS, Tomaz
RIBEIRO, Afonso
RIBEIRO, Aleixo
RIBEIRO, Aquilino
RIBEIRO, Hugo Baptista
RIBEIRO, Manuel
RIBEIRO, Maria Pilar Baptista
RIBEIRO, Rogério (1930- )
RIBEIRO, Sérgio
RICARDO, Julião
RICCIARDI, Giovanni
ROCHA, Canais
ROCHA, Luís
ROCHA, Luís de Miranda
ROCHA, Paulo
ROCHETA, Maria Isabel
RODRIGUES, Armindo (1904-1993)
RODRIGUES, Francisco Castro
RODRIGUES, Miguel Urbano
RODRIGUES, Urbano Tavares
ROGEIRO, João
ROSA, António Ramos
ROSA, Eugénio
ROSA, Faure de (1912-1985)
ROSAS, Fernando
ROSÁRIO, António Marinho do
RUAS, Manuel

S
SÁ, F. Vieira de
SÁ, Victor de
SACRAMENTO, Mário (1920-1969)
SALAZAR, Abel (1889-1946)
SALEMA, Álvaro
SALES, António Augusto
SAMPAIO, José Salvado
SAN-PAYO, Nuno
SANTA, José da Fonte
SANTA-BÁRBARA, José Manuel Ludovice
SANTO, Henrique
SANTOS, Abel Vinha dos
SANTOS, Alfredo Ribeiro dos
SANTOS, António
SANTOS, Armindo Vieira dos
SANTOS, Arquimedes da Silva (1921- )
SANTOS, Bartolomeu Cid dos
SANTOS, César dos
SANTOS, Elsa Rodrigues dos
SANTOS, Fernando Piteira
SANTOS, João dos
SANTOS, João Camilo dos
SANTOS, Joly Braga
SANTOS, Jorge Gustavo dos
SANTOS, José Carlos Ary dos
SANTOS, Políbio Gomes dos
SANTOS, Rodrigo Rodrigues
SANTOS, Stela Piteira
SARAIVA, António José
SARAMAGO, José
SARDOEIRA, Ilídio
SARMENTO, Ângela
SEIVA TRUPE
SEIXO, Maria Alziro
SENA, Jorge de
SENDA, Afonso de Castro
SÉRGIO, António
SERRANO, Luís
SERRANO, Miguel
SERRÃO, Joel
SEVERINO, Maria Lígia Valente da Fonseca
SILVA, Adelino Tavares da
SILVA, Agostinho da
SILVA, Alberto
SILVA, Amândio
SILVA, António Narino e
SILVA, Antunes da
SILVA, Armando Pereira da
SILVA, Garcez da (1915-2006)
SILVA, Gilberto Bona da
SILVA, José Augusto
SILVA, José Fernandes da
SILVA, José Marmelo e
SILVA, Manuel da Costa e
SILVA, Maria da Conceição Vassalo e
SILVEIRA, Pedro da
SIMÕES, João Gaspar
SIMÕES, Manuel
SIMÕES, Manuel Breda
SIMÕES, Santos
SÍNTESE
SKAPINAKIS, Nikias
SOARES, António Ferreira
SOARES, António José
SOARES, Fernando Luso
SOARES, Mário
SOARES, Pedro
SOARES, Rodrigo
SOB O SIGNO DO GALO
SOBRAL, Augusto
SOL NASCENTE
SOROMENHO, Castro
SOUSA, Antonino de
SOUSA, Franco de
SOUSA, Henrique Teixeira de
SOUSA, João Rui de
SOUSA, José Ernesto de
SUPLEMENTO DE CULTURA

T
TAPEÇARIA
TEATRO
TEATRO DE ESTUDANTES DA UNIVERSIDADE DE COIMBRA (TEUC)
TEATRO EXPERIMENTAL DE CASCAIS (TEC)
TEATRO EXPERIMENTAL DO PORTO (TEP)
TEATRO MODERNO DE LISBOA (TML)
TEATRO UNIVERSITÁRIO DO PORTO (TUP)
TEIXEIRA, José Gaspar
TEIXEIRA, Ramiro
TELLES, António Cunha
TEMAS CULTURAIS
TENDEIRO, João
TENGARRINHA, José Manuel
TENGARRINHA, Margarida
TENREIRO, Francisco
TEODORO, António
TEÓFILO, Eduardo
TERRA, José
TEXTOS VÉRTICE
TIAGO, Manuel
TOJAL, Altino
TORGA, Miguel
TORRADO, António
TORRES, Alexandre Pinheiro
TORRES, Flausino
TORRES, Gonçalves
TORRES, Jorge Mendonça
TRAPÉZIO
TRINDADE, Luís Manuel

V
VALADARES, Manuel
VALENTE, Manuel Alberto
VALENTE, Maria Adelaide
VARELA, Artur
VALADARES, Manuel
VALÉRIO, Manuela
VASCONCELOS, José Carlos
VASCONCELOS, Mário
VASCONCELOS, Mário Cesariny
VASCONCELOS, Taborda de
VAZ, Carmo
VAZ, Euclides da Silva
VENTURA, António
VENTURA, Cândida
VENTURA, Mário
VÉRTICE
VESPEIRA, José Marcelino (1925- )
VIA LATINA
VIANA, António Manuel Couto
VIANA, José
VICENTE, Arlindo
VIÇOSO, Vitor
VIEIRA, Alice
VIEIRA, Vergílio Alberto
VILAÇA, Alberto
VILAÇA, Mário
VILARIGUES, Sérgio
VILHENA, Vasco Magalhães
VITAL, Augusto
VITAL, Lobão
VITORINO, António
A VOZ ACADÉMICA
A VOZ DA MOCIDADE

X
XAVIER, Bastos

Literatura e Filosofia em Camilo


segunda-feira, 6 de abril de 2009

Armando Bacelar e o Neo-Realismo
























ÍNDICE

INTRODUÇÃO
Dr.º José Manuel Mendes
Presidente da Associação Portuguesa de Escritores

I – Dados Biográficos ... 3

1937
II – A Fome da Eternidade ... 16

1938
III – Explicação e Julgamento Histórico ... 18
IV – Cartas de Hoje ... 19
V – Evocação ... 21
VI – A Desumanização do Homem Através da Arte ... 23
VII – Uma Linguagem Natural Não Pode Servir de Auxiliar Nas Relações Internacionais ... 24
VIII – O Papel da Vontade No Conflito das Forças Históricas ... 26
IX – Juventude e História ... 28
X – Um Pouco de História – 29

1939
XI – Guerra Junqueiro ... 33
XII – Sobre a Nova Mulher ... 34
XIII – Cultura Individual, Coerência Social ... 35
XIV – Arte e Religião: duas realidades ... 37
XV – Antonio Machado ... 38
XVI – Rota do Progresso ... 39
XVII – No Que Pensa a Juventude: responde Carlos Relvas ... 44
XVIII – No Centenário de Júlio Dinis ... 48
XIX – A Marselhesa ... 50
XX – Sobre o Ensino ... 51
XXI – A Personalidade na Literatura Moderna ... 53
XXII – Contra o Analfabetismo ... 55
XXIII – Carta a uma Rapariga ... 57
XXIV – O Enquadramento Social do Esperanto ... 59

1940
XXV – Inquérito. Em Que Sentido Deve Ser Orientada a Cultura Popular ... 64
XXVI – Por Um Humanismo Concreto ... 65
XXVII – O Romance Histórico ... 68
XXVIII – A Crítica: função social ... 70
XXIX – A Alemanha no Mundo ... 72
XXX – A Consciência Teórica e as Realidades Nacionais ... 74
XXXI – Uma Época, Duas Literaturas ... 78
XXXII – Balanço ... 82
XXXIII – Os Problemas da Especialização ... 84
XXXIV – Os Problemas da Especialização: bases históricas ... 87
XXXV – Perspectiva ... 90
XXXVI – O Sentido Duma Palavra ... 92
XXXVII – Os Problemas da Especialização: a deformação profissional ... 94
XXXVIII – Em Que Se Distingue o Homem dos Animais ... 98
XXXIX – Quixotes da Literatura de Hoje ... 101
XL – Como Se Escamoteia um Problema ou a Felicidade por um «Pássaro Azul» ... 103

1941
XLI – Em Torno da Expressão Artística ... 107
XLII – Condição Humana ... 109
XLIII – Prefácio ... 114

1942
XLIV – A Mulher Perante os Biólogos ... 117
XLV – Temas Universitários: doutores ... 119
XLVI – Uriel da Costa, um Português Seiscentista ... 122

1943
XLVII – Palavras à Juventude ... 127
XLVIII – Dois Livros que Falam da Vida ... 131
XLIX – Apontamento da Vida da Aldeia ... 134

1944
L – Da Mulher na Sociedade e na Imprensa ... 137

1945
LI – A Lição dos Escritores Franceses ... 140

1946
LII – A Economia e as Ideias ... 144

1947
LIII – A Arte e o Público ... 146
LIV – Palavras de Luto ... 155
LV – Carta a uma Jovem Rapariga ... 157

1948
LVI – A Esperança Desesperada, Poemas de Armindo Rodrigues ... 160

1949
LVII – Breve Explicação Sobre uma Nota ... 164

1951
LVIII – Leonor da Fonseca Pimentel: uma portuguesa mártir no reino de Nápoles ... 167

1954
LIX – Uma Abelha na Chuva, Romance de Carlos de Oliveira ... 172
LX – Resposta a Carlos de Oliveira e Esclarecimentos a uma Crítica ... 174
LXI – Sobre o Realismo de Garrett ... 180

1955
LXII – Uma Carta ... 186
LXIII – Um Depoimento sobre «Ciência Pura» ... 188

1956
LXIV ... Da Liberdade de Criação Artística ... 190

1957
LXV – Ortega y Gasset e a “Razão Vital” ... 195
LXVI – Evocação de Manuela Porto ... 200

1958
LXVII – Depoimento ... 209

1960
LXVIII – Prefácio ... 214

1961
LXIX– Sobre a Poesia de Álvaro Feijó ... 217

1962
LXX – Sobre a Novelística da Infância em Miguéis e Mário Domingues ... 222
LXXI – O Investimento Intelectual dos Meios ... 227
LXXII – Panorama. O Capitólio e a Rocha Tarpeia ... 231
LXXIII – Traduções, Tradutores ... 233

1963
LXXIV – Sobre o Neo-Realismo ... 237
LXXV – Teatro e Literatura ... 250

1965
LXXVI – Inquérito. Folclore ... 256

1968
LXXVII – Pirandello e o seu Teatro ... 259

1984
LXXVIII – Manuel de Azevedo ... 264

1991
LXXIX – Relembrando Joaquim de Namorado ... 269

2001
LXXX – Memória de Alves Redol ... 272

LXXXI – Memorandum ... 277

Posfácio
Armando Bacelar: Teórico do Neo-Realismo?
Amadeu Gonçalves

Índice Onomástico

Bibliografia

BIBLIOGRAFIA
ANDRADE, João Pedro de
(1942) – O Problema do Romance Português Contemporâneo. Lisboa: Seara Nova.
(2002) – Ambições e Limites do Neo-Realismo Português. Introd. Ernesto Rodrigues. Lisboa: Acontecimento.

ANDRADE, Luís Crespo de
(2007) – Sol Nascente: da cultura republicana e anarquista ao neo-realismo. Porto: Campo das Letras.

BACELAR, Armando
(1996) – “Memória de Tempos Idos”. In Boletim Cultural. V. N. de Famalicão, n.º 13 (1994/1995), pp. 147-164.

BRASIL, Jaime
(1945) – Os Novos Escritores e o Movimento Chamado «Neo-Realista». Coimbra: [s. n.].

CARAÇA, Bento de Jesus
(2002) – Cultura e Emancipação: 1929-1933. Coord. Luís Augusto Costa Dias, Helena Neves, António Pedro Pita; Introd. António Pedro Pita, Luís Augusto Costa Dias. Porto: Campo das Letras.

CARVALHO, Manuel de Almeida
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O Neo-Realismo em V. N. de Famalicão