domingo, 17 de outubro de 2010

haidt e a felicidade






  • I - Introdução

Damasiada Sabedoria



  • II - O eu dividido.

  • III - Mudar de opinião.

  • IV - Reciprocidade acompanhada de vingança.

  • V - Os erros dos outros.

  • VI - Amor e outros laços.

  • VII - As vantagens da adversidade.

  • VIII - A felicidade da virtude.

  • IX - Divindade, com ou sem DEus.

  • X - É no meio termo que está a felicidade.

  • XI - Conclusão. Um balanço final.







  • "Há várias «hipóteses de felicidade» diferentes. Uma delas é que a felicidade resulta de conseguirmos o que queremos, embora, tanto quanto sabemos..., ste tipo de felicidade seja de curta duração. A hipótese de que a felicidade vem de dentro de nós e não pode ser obtida pela adaptação do mundo aos nossos desejos parace mais promissora. Era uma ideia generalizada no mundo antigo: Buda na Índia e os filósofos estóicos na Grécia e na Roma antigas aconselhavma as pessoas a romperem os laços emocionais com pessoas e acontecimentos, sempre imprevisíveis e impossíveis de dominar, e a cultivarem uma atitude de aceitação. Esta ideia antiga merece respeito: não há dúvida de que mudar a nossa mente constitui uma resposta mais eficaz à frustração do que mudar o mundo. No entanto, apresentarei provas de que esta segunda versão da felicidade está incorrecta. A investigação mais recente mostra que há coisas pelas quais vale a pena empenharmo-nos, que há condições exteriores da vida que nos podem fazer mais felizes de forma duradoura. Uma dedstas condições é o relacionamento com os outros - as relações que estabelecemos, e devemos estabelecer, com os outros." (15-16)
  • "Também ouvimos muitos encorajamentos à virtude por a virtude ser a sua própria recompensa, embora também isto seja simplificar exageradamente as coisas. tenciono mostrar de que maneira as concepções de virtude e de moralidade se modificaram e tornaram mais estritas ao longo dos séculos e ainda de que maneira as ideias antigas acerca da virtude e de desenvolvimento moral continuam a ter muito a oferecer-nos." (16-17)
  • "As fontes da sabedoria, o sentido da vida, talvez mesmo a resposta procurada pelos bibliotecários de Borges - tudo isto pode passar por nós diariamente, mas só pode fazer alguma coisa para melhorar a nossa vida se o saborearmos, nos envolvermos, o questionarmos, melhorarmos e relacionarmos com as nossas vidas. É esse o meu objectivo com este livro." (17-18)


lispector, clarice

LISPECTOR, Clarice
A Paixão segundo G. H. Lisboa: Relógio d`Agua Editores, 2000. (Ficções)

  • "Criar não é imaginação, é correr o grande risco de se ter a realidade. Entender é uma criação, meu único modo." (17)
  • "... minha moralidade era o desejo de entender e, como eu não entendia, eu arrumava as coisas, foi só ontem e agora que descobri que sempre fora profundamente moral: eu só admitia a finalidade..." (18)
  • "... um mundo todo vivo tem a força de um inferno." (18)
  • "... viver não é coragem, saber que se vive é a coragem..." (20)
  • "... o mundo não era eu nem meu: eu podia usufruí-lo." (25)
  • "... então «não ser» era a minha maior aproximação da verdade: pelo menos eu tinha o lado avesso: eu pelo menos tinha o «não», tinha o meu oposto." (26)
  • "Ordenando as coisas, eu crio e entendo ao mesmo tempo." (27)
  • "... a realidade é delicada demais, só a realidade é delicada, minha irrealidade e minha imaginação são mais pesadas." (28)
  • "... o que parece falta de sentido - é o sentido." (29)
  • "E é em mim que tenho de criar esse alguém que entenderá." (36)
  • "A vida, meu amor, é uma grande sedução onde tudo o que existe se seduz." (49)
  • "O mundo se me olha. Tudo olha para tudo, tudo vive o outro; neste deserto as coisas sabem as coisas. As coisas sabem tanto as coisas que a isto... a isto chamarei de perdão, se eu me quiser salvar no plano humano. É o perdão em si. Perdão é um atributo da matéria." (53)
  • "O inferno, porque o mundo não me tinha mais sentido humano, e o homem não me tinha mais sentido humano. E sem essa humanização e sem a sentimentação do mundo - eu me apavoro." (57)
  • "... pelo caminho do inferno eu cheguei a encontrar o que nós precisamos - mas não retires tua mão, mesmo que eu já saiba que encontrar tem que ser pelo caminho daquilo que somos, se eu conseguir não me afundar definitivamente naquilo que somos." (59)
  • "... a actualidade não tem esperança, e a actualidade não tem futuro será exactamente de novo uma actualidade." (64)
  • "... o presente abria gigantescas perspectivas para um novo presente." (86)
  • "É que, quando amávamos, eu não sabia que o amor estava acontecendo muito mais exactamente quando não havia o que chamávamos de amor." (96).
  • "O mistério do destino humano é que somos fatais, mas temos a liberdade de cumprir ou não o nosso fatal: de nós depende realizarmos o nosso destino fatal." (101)
  • "... a explicação de um enigma é a repetição do enigma. O que És e a resposta é: És. O que existes? e a resposta é: o que existes." (108)
  • "Eu quero o que eu Te amo." (112)
  • "A vida se me é, e eu não entendo o que digo. E então adoro." (145)

literatura e cultura famalicão 1912

  • É publicado o jornal "A Lavoura do Minho", com o sub-título de "folha mensal de propaganda e defesa dos interesses agrícolas". O seu redactor principal foi Duarte Maria de Meneses e o seu administrador Joaquim Moreira Pinto, assim como também editor. O jornal era propriedade da Associação da Agricultura Famalicense. O seu último número foi de Fevereiro de 1921. Era impresso na Tipografia Aliança, de Joaquim José da Rocha. Teve um colaborador notável nas suas páginas, Abílio Magalhães Brandão.



  • Júlio Brandão - "Núvem de Oiro".






  • Júlio Brandão - "Livro de Leitura Para a 4.ª Classe".




  • Júlio Brandão participa no "Inquérito Literário" promovido por Boavida Portugal, entrando em polémica com Teixeira de Pascoaes.





  • Eduardo José da Silva Carvalho - "Manual dos Recursos Judiciais em 1.ª Instância Cíveis, Comerciais e Criminais".
  • D. Manuel Gonçalves Cerejeira é um dos fundadores e o editor do semanário "O Imparcial" (Fevereiro de 1912 a Junho de 1914).
  • É publicado o jornal "Desafronta" com o sub-título "órgão do Partido Republicano Evolucionista de Famalicão". Teve como director e proprietário Francisco Maria de Oliveira e Silva. O seu editor foi Ernesto Lopes Guimarães. Foi impresso na Tipografia Aliança. ´De periodicidade semanal, o seu último número é de 25 de Julho de 1914.
  • É publicado o jornal "A Tribuna", como sub-título "semanário independente". O seu director foi Abílio Pereira de Araújo e o proprietário Joaquim José da Rocha.
  • Reaparecimento do jornal "O Sorriso", na 2.ª quinzena de Outubro, como quinzenário literário e humorístico. Editor e secretário da redacção Joaquim Fortunato de Alpoim. Propriedade da empresa do jornal, foi seu director Daniel Correia.
  • Bernardino Machado é nomeado Ministro de Portugal no Rio de Janeiro.
  • A 7 de Setembro, em sessão da Câmara Municipal, é decidida a criação da Biblioteca Municipal.
  • Na sessão de 23 de Novembro é decidido o patrono da Biblioteca Municipal, proposto por Sousa Fernandes, o nome de Camilo castelo Castelo Branco.
  • Em 28 de Dezembro é nomeado para bibliotecário da Biblioteca Municipal Camilo Castelo Branco o adjuvante da conservatória do registo Predial Henrique Garcia.
  • É publicada a colecção de postais sobre Vila Nova de Famalicão de Francisco Mesquita.