

Revolucionária e santa (canonizada por João Paulo II), filósofa (aluna de Husserl) e poeta, este livro de Weill foi-me oferecido pelo Dr. Manuel Simões, que seleccionou e traduziu as poesias que então publicou na colecção por ele dirigida e que se chamava, e se chama, "Deus Escondido". Como era hábito, oferecia-me sempre os seus livros com uma dedicatória sempre muito especial. A deste livro encontra-se aqui. E isto está mau. Cheguei a uma conclusão: a biblioteca não está a ser organizada convenientemente, ela organizada está, em três grandes áreas, literatura, filosofia e história, por ordem alfabética, pelo menos hoje não vai seguir a letra "A" - pode ser que mais daqui a pouco e o "A" da literatura. Até porque no livro de Simone Weill apareceram dois recortes de imprensa alusivos ao teólogo Eugen Drewermann e, claro, lá fui há garagem-biblioteca onde está a bancada filosófica para ver o que tinha de Drewermann e não está mal representado. Lá está... Hoje vai ser uma viagem até há filosofia...
"Tudo o que há em mim de precioso, / sem excepção, /vem de fora de mim, /não como um dom, mas como um empréstimo / que tem de ser contiunamente renovado." (30)