quarta-feira, 27 de outubro de 2010

simone weill (1909-1943)



  • "Também eu sou diferente / daquilo que imagino ser. / Saber isto, / é perdoar." (16)
  • "Aceitar em si mesmo um vazio, / é sobrenatural." (18)
  • "É preciso ficar um tempo / sem recompensa, / natural ou sobrenatural." (18)
  • "Amar a verdade / significa suportar o vazio, / e por conseguinte aceitar a morte. / A verdade / está ao lado da morte." (19)
  • "O amor não é consolação, / é luz." (22)




Revolucionária e santa (canonizada por João Paulo II), filósofa (aluna de Husserl) e poeta, este livro de Weill foi-me oferecido pelo Dr. Manuel Simões, que seleccionou e traduziu as poesias que então publicou na colecção por ele dirigida e que se chamava, e se chama, "Deus Escondido". Como era hábito, oferecia-me sempre os seus livros com uma dedicatória sempre muito especial. A deste livro encontra-se aqui. E isto está mau. Cheguei a uma conclusão: a biblioteca não está a ser organizada convenientemente, ela organizada está, em três grandes áreas, literatura, filosofia e história, por ordem alfabética, pelo menos hoje não vai seguir a letra "A" - pode ser que mais daqui a pouco e o "A" da literatura. Até porque no livro de Simone Weill apareceram dois recortes de imprensa alusivos ao teólogo Eugen Drewermann e, claro, lá fui há garagem-biblioteca onde está a bancada filosófica para ver o que tinha de Drewermann e não está mal representado. Lá está... Hoje vai ser uma viagem até há filosofia...



  • "Se amarmos a Deus / pensando que Ele não existe, / Ele manifestará a sua existência." (25)
  • "... o ausente / se tornou imaginário..." (26)
  • "Descer em si mesmo, / até onde reside o desejo / que não é imaginário." (26)
  • "Tudo o que há em mim de precioso, / sem excepção, /vem de fora de mim, /não como um dom, mas como um empréstimo / que tem de ser contiunamente renovado." (30)
  • "Morte. / Instante, sem passado nem futuro. / Indispensável / para chegar à eternidade." (35)
  • "O belo é aquilo / que não se pode querer mudar." (51)
  • "Há momentos / em que pensar em Deus nos separa dele." (81)

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