segunda-feira, 17 de maio de 2010

noite dos museus

Na noite de 15 para 16 de Maio último, o Município de Vila Nova de Famalicão, o Museu Bernardino Machado e o bar famalicense Caffe-Caffe associaram-se, com sucesso, às celebrações da "Noite dos Museus", subordinada à temática "Museus e Harmonia Social". Trata-se de uma iniciativa que já vem decorrendo desde 2005 e proposta pelo Ministério da Cultura e da Comunicação de França, indo de encontro a um ideal de Bernardino Machado: os museus como identidades vivas e activas perante a comunidade onde estão inseridas, aliando a vida nocturna e o público jovem. Se o saldo é positivo, passando as expectativas dos organizadores, quase seiscentas pessoas apareceram no Museu Bernardino Machado, e mais de duas centenas visitaram a exposição permanente dedicada, num primeiro plano, à história de Famalicão, e num segundo plano, à vida e à obra e ao pensamento de Bernardino Machado, o que se ouvia no final da noite era simplesmente isto: "Há que repetir!". Há novas ideias! Fica, por aqui, uma pequena reportagem fotográfica desta noite de sucesso, cumprindo com a temática da harmonia e do convívio social. E, diga-se de passagem, o Museu teve outro encanto!












































domingo, 16 de maio de 2010

clarice lispector

Sugestões de leitura para a Susana Santos, a propósito da sua compa de um livro de Clarice Lispector, ontem, na FNAC. É uma leitura desconcertante! Boa escolha, Susana mesmo Keats.


Até que um dia um homem saía para o mundo «para ver se e verdade». Antes de morrer, um homem precisa saber se é verdade. Um dia enfim um homem tem que sair em busca do lugar comum de um homem.

O pecado renovadamente original é este: tenho que cumprir a minha lei que ignoro, e se eu não cumprir a minha ignorância, estando pecando originalmente contra a vida.


Sobretudo tenho medo de dizer, porque no momento em que tento falar não só não exprimo o que sinto como o que sinto se transforma lentamente no que eu digo. Ou pelo menos o que me faz agir não é o que eu sinto mas o que eu digo.


... e é claro que a história é verdadeira embora inventada - que cada um a reconheça em si mesmo porque todos nós somos um e quem não tem pobraza de dinheiro tem pobraza de espírito ou saudade por lhe faltar coisa mais preciosa que ouro - existe a quem falte o delicado essencial.