domingo, 10 de outubro de 2010

filosofia e felicidade




BOSCH, Philippe von den
A Filosofia e a Felicidade. Trad. Madalena Poole da Costa. Lisboa: Instituto Piaget, 2001. (Pensamento e Filosofia; 68)

Introdução
Em Busca da Felicidade
I - A Concepção Comum da Felicidade e os seus Problemas
  • i.i - A Satisfação Total dos Desejos, Ideal da Sociedade de Consumo
  • i.ii - A Necessidade do Poder Absoluto (segundo os Sofistas)
  • i.iii - Origem e Valor dos Interditos Morais (segundo os Sofistas)
  • i.iv - Será o Desejo Naturalmente Bom?
II - A Infelicidade do Desejo

  • ii. i- O Desejo Provém da Carência (segundo o Banquete de Platão)
  • ii.ii - A Natureza do Prazer
  • ii.iii - O Desejo Incaciável
III - As Grandes Sabedorias
  • iii.i - O Epicurismo
  • iii.ii - A Negação de Todo o Desejo ou o Budismo
  • iii.iii - O Amor do Destino, ou o Estoicismo
  • iii.iv - O Domínio das Paixões da Alma (segundo Descartes)
IV - Ontologia do Desejo
  • iv.i - A Sublimação do Desejo (segundo Freud)
  • iv.ii - O Mimetismo e o Desejo de Reconhecimento
  • iv.iii - O Amor e o Desejo de Absoluto (segundo Platão)
V - A Sabedoria Suprema
  • v.i - A Actividade da Felicidade (segundo Aristóteles)
  • v.ii - O Problema da Existência de Deus
  • v.iii - A Felicidade Espiritual
Posfácio - Actualidade e Devir da Filosofia
  • "A filosofia é, para muitos de nós, uma disciplina bastante estranha e obscura. Tem todavia um objectivo muito simples e que deveria interessar à grande maioria, pois a sua vocação primeira é preocupar-se com a felicidade dos homens. De facto, como todos sabemos, filosofia quer dizer em grego «amor pela sabedoria» e a sophia, a sabedoria, no seu sentido original, não é senão o método da felicidade. Ensina-nos receitas para ser feliz. O filósofo é, portanto, em primeiro lugar, aquele que tenta descobrir e elaborar uma sabedoria, quer dizer, um saber que indica os verdadeiros meios para se atingir a felicidade." (15)
  • "... a felicidade é uma coisa pessoal, cada um tem a sua felicidade própria, diferente da felicidade dos outros. Não se pode, portanto, dar uma definição universal de felicidade. Este argumento é nominalista., ou seja, reconhece a exist~encia de um nome geral, o termo felicidade, mas nega que a esse termo corresponda uma realidade única, ou mesmo simplesmente uma ideia geral no espírito humano. Mas este argumento é também especioso; é certo que, num determinado sentido, a felicidade de cada um é diferente...; todavia, existe qualquer coisa de comum a todas estas diferentes felicidades, que faz com que se designem todas legitimamente pelo mesmo termo de felicidade: existe um conjunto de caracteres comuns a todos os estados de felicidade procurados pelos indivíduos, que constitui aquilo a que os filósofos chamam a «essência» da felicidade." (17)
  • "Em vez de perseguir a felicidade de uma maneira totalmente irreflectida, como faz a maioria dos homens, convém pelo contrário fazer um esforço de pensamento para saber primeiro o que é exactamente a felicidade, como atingi-la, e principalmente assegurar-se de que ela é acessível." (22)

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