sábado, 10 de julho de 2010

curiosidades


E hoje cá estamos, sim, mais frescos, o tempo está mais agradável, hoje até corre uma brisa, um certo vento, mas, pelos vistos, parece que está a aquecer novamente, ontem até não esteve mal, a partir da tarde é que começou a aquecer, sim, de manhã nevoeiro, pelo menos pareceu, sim, nevoeiro, e a primeira fase de investigação á volta dos textos de Bernardino Machado no jornal republicano "O Mundo" teve a sua batalha ganha. Se, no iníco, os textos na máquina fotográfica não ficaram lá muito bem, a partir de uma determinada altura já começaram a ficar bem melhor. De qualquer maneira, pelo sim, pelo não, os serviços mandaram digitalizar os textos na Biblioteca Pública do Porto, assim sempre é melhor, fica sempre melhor, a visualização textual, quem dera ver o mundo melhor, tal como muitas vezes o texto, o mundo, as pessoas, não sei, simplesmente o mundo, tal como ele é, paradoxal, imensamente paradoxal, e assim há-de continuar a ser, igual a si próprio. Inquestionavelmente, comprei a "Ler", número dedicado na íntegra a Saramago e, como ainda tive tempo, consultei a "Seara Nova" entre 1967 a 1968, na qual o autor de "Manual de Pintura e Caligrafia" lá colaborou, com títulos iniciais muito curiosos, em cada recensão bibliográfica a que fazia, escrevendo sobre livros de Agustina, Augusto Abelaira, Cardoso Pires, entre tantos outros. Esta revista, a "Ler", e mais algumas coisas que já tenho lido, fez-me lembrar que ainda não falaram de Saramago tradutor, Kirst, Baudelaire, Remarque, entre outros, traduzindo alguns temas de autores marxistas ligados à educação, e, pelo menos um caso, ligado à agricultura e à filosofia, e ainda náo falaram dessa perspectiva não sei porquê. Os académicos e os críticos literários devem andar muito ocupados com outras coisas, quem sabe. Deixo aqui fotografias melhores da Livraria Bertrand, de Braga, por sinal, a que tirei, de porta aberta para o mundo, para este ser melhor, uma porta aberta para o mundo, sempre! E o dia ontem foi longo, porque há noite, no Museu Bernardino Machado, lá tive que estar em trabalho na conferência do Professor Armando Malheiro, que aqui já noticiei, uma conferência simples, mas notável, às vezes na simplicidade está o melhor desta vida, sem grandes pretenciosismos e vaidades. Os dias assim continuam, quase iguais a si mesmos!

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