
"Os livros são as melhores provisões que encontrei para esta humana viagem." (Montaigne)
segunda-feira, 3 de janeiro de 2011
domingo, 2 de janeiro de 2011
james rachel e a moral
"Sócrates, um dos primeiros e melhores filósofos morais, afirmou que a ética trata de «um assunto de grande importância: saber como devemos viver». Este livro é um introdução à filosofia moral, concebida nesse sentido lato. / O tema é, portanto, demasiado vasto para ser abrangido num pequeno livro, pelo que tem de haver uma maneira de decidir o que incluir e o que deixar de fora.. Fui guiado pelo seguinte pensamento: imagine-se alguém que nada sabe a respeito do tema, mas deseja perder uma modesta porção de tempo e aprender. Quais são as primeiras coisas, e as mais importantes, que essa pessoa precisa de parender? Este livro é a minha resposta a essa pergunta. Não tento abranger todos os temas desta área; nem mesmo tento dizer tudo quanto poderia ser dito sobre os temas tratados. Tento, isso sim, discutir as ideias mais importantes que um principiante deve enfrentar."
James Rachels

I
O que é a moralidade
II
O desafio ao relativismo cultural
III
O subjectivismo em ética
IV
Dependerá a moralidade da religião?
V
Egoísmo psicológoco
VI
Egoísmo ético
VII
A abordagem utilitarista
VIII
O debate sobre o utilitarismo
IX
Haverá regras morais absolutas?
X
Kant e o respeito pelas pessoas
XI
A ideia de contrato social
XII
O feminismo e a ética dos afectos
XIII
A ética das virtudes
XIV
Como seria uma teoria moral satisfatória?

paul ricouer

François-Xavier Amherdt
I
- "Paul Ricouer et la Bible"
II
"Polyphonie du Texte Biblique et Travail de l`Interprétation"
III
"Conclusion: entre herméneutique philosophique et herméneutique biblique, un rapport dialectique complexe"
IV
"Profil des Articles Traduits"
Paul Ricouer
- "Philosophie et Langage Religieux"
- "Paraboles et Prédications"
- "Temps et Récit en Herméneutique Biblique et Théologique"
sábado, 1 de janeiro de 2011
teilhard de chardin, cristo reinventado
Segundo o sítio http://www.broteria.pt a Faculdade de Teologia da Universidade Católica, no Porto, e a Associação dos Amigos do Padre Teilhard de Chardin, em Portugal, vão organizar um curso aberto sobre o teólogo e jesuíta Teilhard de Chardin. A minha primeira descoberta do seu pensamento foi com o livro organizado por Eusébio Colomer, com prólogo à edição portuguesa de Júlio Fragata, publicado em 1967 pela Livraria Tavares Martins, do Porto, sendo a tradução de Manuel V. Figueiredo. Adquiri o livro em em 23 de Dezembro de 1981 na Livraria e Papelaria Paços, de V. N. de Famalicão. Já não existe a livraria! Nada mais a propósito, deveria ter sido uma prenda a mim próprio! E foi uma prenda fantástica, porque o livro esta bem sublinhado. A leitura, portanto, foi bem proveitosa, com muitos apontamentos transversais, tais como, o ser humano enquanto pertença ao mundo espiritual e como ponto de partida, dou destaque, igualmente, ao personalismo de Chardin ou o seu «ser-para-viver». Mais apontamentos transversais: Bergson e Chardin, a questão da liberdade enquanto propriedade essencial da interioridade do humano, da ascendência do mundo para a transcendência, enfim, a relação da ciência com a fé, ou a metafísica da união... Pena foi não ter encontrado a tradução portuguesa do "Fenómeno Humano". Um livro emprestado, muitas vezes, é um livro perdido. Estarão presentes no curso Gérard Donnadieu, Michel Renaud, Alfredo Dinis e Vasco Pinto de Magalhães. Uma citação de Colomer sobre o pensamento de Chardin.




"A concepção teilhardiana do Cristo cósmico é muito rica, mas suscptível ao mesmo tempo de perigosas interpretações. É certo que pela Encarnação Cristo uniu-se ao cosmos, entrou a formar parte da sua história milenária e assumiu, santificando-a, uma fracção da sua matéria para não abandoná-la jamais. É também certo que o conjunto de todos os homens que gozam a vida divina da graça pertencem de algum modo ao Corpo Místico de Cristo, o qual esboçado no decorrer da história, se consumará no seu termo, quando os membros, unidos definitivamente com a Cabeça, formem o Cristo total e sejam, segundo uma expressiva fórmula de S. Agostinho: «um só Cristo a ver a Deus». Mas seria falso entender o Cristianismo cósmico de Teilhard no sentido de um «Pancristianismo» que concebesse o universo como uma espécie de corpo em que o Verbo encarnou. Não. A Encarnação pertence exclusivamente à humanidade de Jesus. É certo que o mundo foi por ele santificado, mas nem constitui uma encarnação maior, nem forma parte propriamente do Corpo Místico. Assim o entendia com certeza Teilhard de Chardin, ainda que levado do seu entusiasmo poético e abrasado de fervor místico, emprega mais de uma vez fórmulas ambíguas e perturbadoras. Do mesmo modo seria também erróneo interpretar «naturalmente» a insist~encia de Teilhard em repisar na realidade, por assim dizer, física e biológica do Corpo Místico, em vez de entendê-lo «sobrenaturalmente» como corresponde a um super-organismo real, em que os laços que vinculam os membros com a Cabeça são autenticamente vitais, mas não d aordem da natureza, senão da graça." (94-95)
leituras
nada melhor do que começar o ano de leitura com este romance policial do espanhol catalão pablo tusset, que, tal como montalbán o diz, e confirmo, é divertídissimo e, acrescento, de leitura aliciante, com reflexões do nosso quotidiano comum. acrescento, apesar de se ler muito bem, alguns erros, o que equivale a dizer que merecia uma melhor edição e não feita à pressa, pelo menos é o que parece. mas lê-se, enfim! uma leitura mais séria, e edificante, para percebermos o sentido de uma teologia política e uma filosofia política, a sua separação, entre a transcendência e o pragmatismo, o ensaio de mark lilla "a grande separação" leva-nos a perceber, precisamente, o porquê da libertação da actividade política perante a autoridade eclesiástica. um tema actual, devido, precisamente, às comemorações do centenário da república em portugal, devido, precisamente, à lei da separação entre a igreja e o estado, promovendo a liberdade das crenças e uma religião remetida ao privado, não colocando, contudo, em causa, a existência do cristianismo, pelo menos assim o pensava bernardini machado. um ano de boas leituras.

quarta-feira, 29 de dezembro de 2010
james rachel
"A melhor forma de abordar os problemas da filosofia é usar todos os recursos disponíveis."
James Rachels

I
O Legado de Sócrates
II
Deus e a Origem do Universo
III
O Problema do Mal
IV
Sobreviveremos à Morte?
V
O problema da Identidade Pessoal
VI
Corpo e Mente
VII
Poderá uma Máquina Pensar?
VIII
O Ataque ao Livre-Arbítrio
IX
O Debate sobre o Livre-Arbítrio
X
O Nosso Conhecimento do Mundo que nos Rodeia
XI
Ética e Objectividade
XII
Por Que Razão Havemos de Ser Morais?
XIII
O Sentido da Vida
- "Só são felizes (pensei) aqueles que fixam a sua mente num objecto que não a sua própria felicidade, como a felicidade dos outros, o aperfeiçoamento da humanidade ou mesmo alguma arte pu actividade, perseguindo-o não como meio, mas como fim ideal em si. Tendo outra coisa em vista, encontram a felicidade pelo caminho. [...] Pergunte a si próprio se é feliz e deixará de o ser. A única hipótese é tratar, não a felicidade, mas outro fim que lhe seja exterior, cómo propósito da vida."
John Stuart Mill
segunda-feira, 27 de dezembro de 2010
Subscrever:
Mensagens (Atom)