quarta-feira, 29 de dezembro de 2010

james rachel

"A melhor forma de abordar os problemas da filosofia é usar todos os recursos disponíveis."
James Rachels




I
O Legado de Sócrates
II
Deus e a Origem do Universo
III
O Problema do Mal
IV
Sobreviveremos à Morte?
V
O problema da Identidade Pessoal
VI
Corpo e Mente
VII
Poderá uma Máquina Pensar?
VIII
O Ataque ao Livre-Arbítrio
IX
O Debate sobre o Livre-Arbítrio
X
O Nosso Conhecimento do Mundo que nos Rodeia
XI
Ética e Objectividade
XII
Por Que Razão Havemos de Ser Morais?
XIII
O Sentido da Vida

  • "Só são felizes (pensei) aqueles que fixam a sua mente num objecto que não a sua própria felicidade, como a felicidade dos outros, o aperfeiçoamento da humanidade ou mesmo alguma arte pu actividade, perseguindo-o não como meio, mas como fim ideal em si. Tendo outra coisa em vista, encontram a felicidade pelo caminho. [...] Pergunte a si próprio se é feliz e deixará de o ser. A única hipótese é tratar, não a felicidade, mas outro fim que lhe seja exterior, cómo propósito da vida."
John Stuart Mill

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

domingo, 26 de dezembro de 2010

bernardino machado e a república

Para o Dr. Manuel Sá Marques, esta reflexão republicana, com um abraço fraternal de amizade eterna.






In O Mundo. Lisboa Ano 10, n.º 3324 (1 Fev. 1910), pp. 1-2.

do dia

as heresias às vezes sabem bem: e a heresia de hoje é que o fazedor deste blog já estava cheio do natal. de vez em quando, sabe bem sermos diferentes, porque o mundo necessita da diferença para sobreviver. às vezes, não somos nós próprios, porque o mundo sobrevive na diferença e nós nele, o mundo em nós. assim se caminha paulitanamente na sobrevivência dos dias.

sábado, 25 de dezembro de 2010

portugal anos 10






O Presidente da República Bernardino Machado e o Ministro da Guerra inspeccionam roupas para enviar aos soldados portugueses, em 1916.

quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

dos dias

dois textos e uma reflexão. antes da reflexão um café. os textos de que falo, e aqui já colocados, um é de mário soares e publicado na "visão" com o título "os "vencidos da vida" de hoje" e o outro é de paulo tunhas com o título "tempo propício a desejos e riscos" e publicado na revista "o mundo em 2011". se, por um lado, o texto de mário soares pretende revelar um optimismo, evidenciando os ganhos de abril, que não se colocam em causa, antes pelo contrário, veja-se, por exemplo, o caso de famalicão, na medida em que a partir dos anos oitenta assistiu-se a uma projecção construtiva e dinâmica dos equipamentos culturais, tem uma evidência, muitas vezes, de facto, esquecida pelos políticos, agentes económicos e sindicalistas: os recursos humanos, a pessoa, o ser humano. exemplo concreto disto são as greves: o que interessa há imprensa, aos sindicatos e aos políticos são, indiscutivelmente, os números, não as pessoas ou os problemas sosciais a serem resolvidos. tudo continua na mesma ou ainda pior! depois, quando assistimos a debates de uma campanha pré-presidencial tão amorfos, tão sem ideias, tão sem chama, tão sem alma e tão sem coração interrogamos sobre a passividade acomodativa da sociedade portuguesa. esta (a)comodação leva-nos à reflexão do filósofo paulo tunhas. por um lado, esta (a)comodação leva-nos a algo de irreflectido. a ética não nasce da passividade nem da inactividade, nasce da acção para uma razoabilidade do humano, mesmo sabendo, como ponto de partida, que a ética poderá ser uma ficção. mas esta ficção ética poderá ser uma realidade, mas uma realidade que não poderá ser entregue a uma "sorte moral". a ética não nasce da sorte das acções do ser humano. assim não teria fundamento e o ser humano não teria os seus próprios fundamentos de existenciariedade. a tal "sorte moral" que paulo tunhas fundamenta encaixa perfeitamente nesta ética contemporânea da aparência que não aparenta, simplesmente se acomoda. correr riscos, sim; pensarmos de novo em desejos, sim. mas os riscos e os desejos do ser humano não devem entrar nessa "sorte moral", seria a ilegitimação da ética e não daria novos rumos ao ser humano, numa época em que existem mais incertezas do que certezas, porque uma época sem referências.

paulo tunhas e pensar portugal