sábado, 20 de novembro de 2010

dias outonais

dias outonais, dias do mundo, aqui ao lado, simplesmente, entre a rua de são bento e a rua de tarrio...

tolstoi

Hoje comemora-se o centenário de Tolstoi. Da adolescência, fica a leitura de "Guerra e Paz". De qualquer maneira prefiro Dostoievsky. Ambos serão imortais, porque tocam o essencial do humano: a vida, nas suas máximas contrariedades. Fica aqui a minha homenagem, a um escritor, que, por cá, retomado pelo neo-realistas, particularmente nas questões estéticas; e em V. N. de Famalicão terá a publicação, perante as informações que neste momento disponho, de dois contos no então jornal "Estrela do Minho", "O Sul e o Vento" em 5 de Novembro de 1905, e "Os Três Ladrões" em 20 de Outubro de 1904. O mesmo "Estrela do Minho", na sua rubrica "Bibliografia", então redigida por Rodrigues Terroso, este realiza a recensão ao livro "A Felicidade Conjugal", em 24 de Abril de 1904.

TOLSTOI, Leão - Ana Karenine. Trad. José Saramago. Lisboa: Editorial Caminho; Madiasat Group, 2004. (Os Grandes Génios da Literatura Universal; 3).

TOLSTOI, Leão - A Sonata a Kreutzer. Trad. Jorge Reis. Lisboa: Guimarães Editores; Bibliotex, 2000. (Diário de Notícias; Biblioteca de Verão20).




















contra a indústria cultural


Bernard Stiegler é influenciado por Nietzsche, Paul Valéry, Husserl, Heidegger ou Jacques Derrida, e assim construindo os seus temas predilectos, tais como tecnologia, tempo, consumo e o futuro da política na sociedade humana.
Público - Contra a indústria cultural

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

nietzsche e a alegria

A alegria nem sempre se consegue!
Do Livro dos Saberes Práticos





"... a alegria quer a eternidade,
A profunda, profunda eternidade!"

dias

e hoje apetecia-me uma luz incandescente, assim algo que aparecesse do nada, e não houve nenhuma, entre chuva e frio, frio e chuva, e hoje não me apetecia estar assim, e não pensar em nada, mas alguma coisa se pensa, sempre, mesmo abstraído do mundo, hoje não me apetecia estar assim, como a personagem do quadro de françois schuiten, que se chama, por sinal, biblioteca, não, hoje apetecia-me algo, e não tenho, apenas sinto, e não me apetecia sentir, não se devia sentir, só viver, assim, sem nada, sentir nada, apenas, sei lá, entre o sentir e o não sentir sempre é preferível sentir algo, conhecido e desconhecido, o conhecido sempre é melhor, o desconhecido do conhecido uma aventura, sempre, as aventuras são boas, o sonho, a aventura do sonho, irresistivelmente, sim, o sonho é irresistível, neste caminhar, e ajuda-nos a caminhar... frio e chuva... e fazer alguma coisa sempre se faz... eis uma luz ao fundo do túnel caminhando... e é melhor deixar este texto já sem nexo!

Exame de Filosofia vai ser reposto no ensino secundário - Educação - PUBLICO.PT

Exame de Filosofia vai ser reposto no ensino secundário - Educação - PUBLICO.PT

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

james joyce


  • "Queria encontrar no mundo real, a imagem imaterial que a sua alma contemplava com tamanha constância. Não sabia onde devia procurá-la nem como, mas uma presciência tutelar advertia-o sempre de que essa imagem viria ao seu encontro, sem qualquer acto aparente seu."
  • "Viver, errar, cair, triunfar, recriar a vida com a vida! Um anjo selvagem lhe aparecera, anjo da mocidade e da beleza mortal, mensageiro das cortes esplêndidas da vida, escancarando diante dele, num instante de êxtase, os portões de todos os caminhos do erro e da glória. Seguir, seguir, sempre para diante! Para diante!"
  • "O objectivo do artista é a criação do belo; quanto a saber o que é o belo, é outra questão."
  • "A piedade é o sentimento que faz parar o espírito na presença do que há de grave e de constante nos sofrimentos humanos e que o une com o objecto sofredor. O terror é o sentimento que retém o espírito na presença do que existe de grave e de constante nos sofrimentos humanos e que o liga à sua causa secreta."
  • "A arte - continuou Stephen - é a maneira humana de dispor a matéria sensível ou inteligível para um fim estético."