terça-feira, 21 de setembro de 2010

stendhal e o amor


Amar é ter prazer em ver, palpar, sentir com todos os sentidos e tão perto quanto possível, um ser adorável e que nos ama.
Stendhal

p. salvador cabral, a polémica

O ano de 2000 foi um ano muito agitado para o P. Salvador Cabral com a publicação do livro "Fátima Nunca Mais ou Nunca Menos?" Fica aqui o registo, ou pelo menos algum, da época dessa mesma polémica pela imprensa famalicense (o jornal "Vila Nova" já não existe) e pela nacional. A esta hora, Deus que não pede justificações, estão os dois a conversar sobre tudo e nada e deambulam, escutando Deus a música de Cabral...



Cidade Hoje. V. N. de Famalicão (21 jan. 2000), p. 5




Expresso (26 Ago. 2000), pp. 8-9.


Opinião Pública. V. N. de Famalicão (10 Dez. 1999), p. 14






Opinião Pública. V. N. de Famalicão (5 Maio 2000), p. 12.


O Povo Famalicense. V. N. de Famalicão (25 Abr. 2000), p. 2


Público (16 Abr. 2000), p. 24



Público (21 Nov. 2000), p. 23


Vila Nova. V. N. de Famalicão (4 Maio 2000), p. 10
Vila Nova. V. N. de Famalicão, (20 Abr. 2000), pp. 2-3.































segunda-feira, 20 de setembro de 2010

p. salvador cabral (1943-2010)

P. Salvador Cabral (Fiães, Trancoso, 28-02-1943 / Braga, 19-09-2010)
A Minha Homenagem
Sacerdote (dominicano), pedagogo, músico e escritor, a actividade do P. Salvador Cabral foi multifacetada, para além das suas preocupações cívicas e sociais. O Arciprestado de Braga perdeu, num espaço curto de tempo, duas das suas personalidades sacerdotais mais irreverentes, nomeadamente o P. Alberto Azevedo, conforme aqui o noticiamos. Às vezes, o tempo passa rápido demais entre nós e depois pensamos quando foi a última vez que estivemos com as pessoas. No caso do P. Cabral, a última vez que estive com ele foi no Museu Bernardino Machado (há dois, três anos?) deslocando-se propositadamente com um pedido que lhe tinha feito: o seu curriculum, o mais possível detalhado, para o projecto do meu "Dicionário dos Escritores Famalicenses". Assim o fez, ultrapassando as minhas expectativas, oferecendo-me ainda a sua última publicação. Poucas vezes, desde que foi colocado na paróquia de Nine, conversamos. Mas, quando o encontro se realizava, era uma conversa animada pela certa. Fica aqui a minha homenagem. Quando li, já no final do dia, no Casal, a notícia do seu falecimento, no jornal Público e no Jornal de Noticias, não resisti em realizá-la aqui neste blog. Amanhã, o mais tardar, farei um destaque ao seu livro mais polémico "Fátima Nunca Mais ou Nunca Menos", publicado em 2000, com recortes de imprensa da época, não só locais, mas também os regionais e os nacionais.






Jornal de Notícias (20 Set. 2010), p. 39


Público (20 Set. 2010), p. 7



















































domingo, 19 de setembro de 2010

espinosa e as afecções


"A maior parte daqueles que escreveram sobre as afecções e a maneira de viver dos homens parecem ter tratado, não de coisas naturais que seguem leis comuns da Natureza, mas de coisas que estão fora da Natureza. Mais ainda, parecem conceber o homem na Natureza, como um império num império. Julgam, com efeito, que o homem perturba a ordem da Natureza mais que a segue, que ele tem sobre os seus actos um poder absoluto e apenas tira de si mesmo a sua determinação. Procuram, portanto, a causa da impotência e da incosntãncia humana, não na potência comum da natureza, mas não sei em que vício da natureza humana, e, por essa razão, lamentam-na, riem-se, desprezam-na, ou, o que acontece mais frequentemente, detestam-na; e, aquele que mais eloquentemente ou mais subtilmente soube censurar a importância da Alma humana, é tido por divino. É certo que não têm faltado homens eminentes (ao trabalho e ao talento dos quais confessamos dever muito) para escrever muitas coisas belas sobre a recta conduta da vida e dar aos mortais conselhos cheios de Prudência. Mas, ninguém, que eu saiba, determinou a natureza e as forças e, inversamente, o que pode a Alma para as orientar [...] Nada acontece na Natureza que possa ser atribuído a um vício desta; a Natureza, com efeito, é sempre a mesma; a sua virtude e a sua potência de agir é una e por toda a parte a mesma, isto é, as leis e as regras da Natureza, segundo as quais tudo acontece e passa de uma forma a outra, são sempre e por toda a parte as mesmas; por consequência, a via recta para conhecer a natureza das coisas, quaisquer que elas sejam, deve ser também una e a mesma, isto é, sempre por meio das leis e das regras universais da Natureza."
Espinosa

literatura de viagens


"Sonhei muitas vezes escrever um livro sobre Paris que fosse como que um grande passeio sem fim, daqueles em que nunca se encontra nada daquilo que se procura, mas sim aquilo que não se procurava."

cidadania e república