segunda-feira, 25 de outubro de 2010

ruben a.

Para o caríssimo amigo João Abreu, já considerado o primeiro emotólogo português.
  • Decidi tratar da minha biblioteca. Claro, comecei pela letra "A", aliás, a biblioteca encontra-se já organizada alfabeticamente, pela literatura, não pela filosofia, a lá chegarei, a lá chegarei, possivelmente vou saltando de livro em livro, entre a literatura e a filosofia, o tempo o dirá. O curioso, é que quando a organizei, decidi colocar a literatura nacional e estrangeira, ensaio e poesia, ficção e teatro, apesar de mão ser grande leitor de teatro, não abunda, portanto, o teatro, decidi, dizia, organizar todas as temáticas nessa grande área, a literatura. Para espanto meu, quando fui há Biblioteca Lúcio Craveiro da Silva, em Braga, a mesma organização lá estava! Tudo junto! Já tinha, aliás, começado aqui há uns tempos, ainda fiz a busca na tentativa de encontrar o ficheiro, mas nada, só me aparecia Biblioteca Municipal, Biblioteca Municipal, um projecto em mãos a ser concretizado, mas o trabalho que já tinha feito, esse, nada, nada... Então, o melhor é começar tudo de novo. E logo num dos livros de Ruben A, esse livro fantástico que se chama "A Torre de Barbela" (alguém hoje fala dele, ou o terá lido?), cuja leitura e autor me foi influenciado, melhor, aconselhado pelo saudoso Dr. Manuel Simões, apareceram-me citações manuscritas de um outro do mesmo autor, a novela "O outro que era eu". Uma surpresa, muitas surpresas irão concerteza aparecer ao longo da catalogação, uma catalogação simples, sem grandes pormenores técnicos, com a digitalização da respectiva capa. A surpresa inicial foi, então, umas citações, conforme dizia, da respectiva novela de Ruben A., possivelmente, livro lido nos cafés, uma leitura deambulante de café, como tantas outras, muitas foram feitas, e outras tantas serão feitas, concerteza, para o mundo ser outro na leitura, um reencontro connosco e com o mundo, assim sim, fica a ideia. Mas, aquelas citações puseram-me a pensar, a pensar, e, lá está, tinham tido, intuição, pura intuição de hoje, após tantos anos já passados, uma intenção: e a intenção a que me refiro é a um artigo que então escrevi na "Revista da Liga dos Amigos do Hospital de Santo Tirso" que na época o meu caro amigo João dirigia ao lado de Agostinho Ferreira. Lá fui à estante das revistas, peguei nesta que aqui referencio e aqui a coloco, a capa, e o texto que então fiz para a mesma a convite do João, "A Arte da Ironia". O curioso, é que falo mais no livro de Ruben A. "Caranguejo" e não na novela, possivelmente por falta de espaço, já não me lembro..., também não interessa. O que me interessa hoje é dedicar ao meu caro amigo João estas citações manuscritas encontradas no livro de Ruben A. "A Torre de Barbela".






































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