Apesar de abordagens claramente diferenciadas em relação à filosofia, Habermas e Derrida parecem seguir o modelo de Arendt. Tal como Arendt, e ao contrário de Russell, não encaram o empenhamento político como um suplemento do empenho na filosofia, uma opção que pode ser assumida, adiada, ou até mesmo completamente rejeitada. Ambos encontraram e abraçaram a filosofia no contexto dos traumas da história europeia do século XX: colonialismo, totalitarismo e Holocausto. As suas contribuições para o tema do 11 de Setembro e do terrorismo global seguem o mesmo caminho.
Giovanna Borradori
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