quinta-feira, 21 de outubro de 2010

richard rorty


"O presente livro tenta mostrar o aspecto que as coisas assumem se pusermos de parte a procura de uma teoria que unifique o público e o privado e nos contentarmos com tratar as exigências de autocriação e as de solidariedade humana como sendo igualmente válidas, embora definitivamente incomensuráveis. O livro desenha uma figura a que chamo a «ironista liberal»... Uso o termo «ironista» para designar o tipo de pessoa que encara frontalmente a contingência das suas próprias crenças e dos seus próprios desejos mais centrais - alguém suficientemente histosricista e nominalista para ter abandonado a ideia de que essas crenças e desejos centrais estão relacionados com algo situado para além do tempo e do acaso. Os ironistas liberais são pessoas que incluem entre esses desejos infundáveis a sua esperança de que o sofrimento venha a diminuir e de que a humilhação causada a seres humanos por outros seres humanos possa terminar." (17)
Richard Rorty

alain renaut e a filosofia


"Este livro é uma ferramenta completa para descobrir e compreender a filosofia. O seu objectivo é torná-la acessível ao maior número de pessoas, quer se trate de um leitor já interessado pela filosofia ou de um outro que a quer descobrir. Ele permite desenvolver a reflexão e a argumentação. Aqui se apresentam as obras dos maiores pensadores, desde os clássicos: Aristóteles, Descartes, Espinosa, Kant ou Hegel, aos contemporâneos: Bourdieu, Lacan, Foucault, Rawls, Rorty ou Derrida."





I

O SUJEITO

  • I.I - A Consciência

  • I.II - A Percepção
  • I.III - O Inconsciente
  • I.IV - O Outro
  • I.V - O Desejo

  • I.VI A Existência e o Tempo

II

A CULTURA

  • II.I - A Linguage
  • II.II - A Arte

  • II.III - O Trabalho e a Técnica

  • II.IV - A Religião

  • II.V - A História
III

A RAZÃO E O REAL

  • III.I - Teoria e Experiência

  • III.II - A Demonstração

  • III.III - A Interpretação

  • III.IV - O Vivo

  • III.V - A Matéria e o Espírito

  • III.VI - A Verdade
IV

A POLÍTICA
  • IV.I - A Sociedade

  • IV.II - A Justiça e o Direito

  • IV.III - O Estado
V

A MORAL

  • V.I - A Liberdade

  • V.II - O Dever

  • V.III - A Felicidade

literatura e cultura famalicão 1920

  • Daniel Rodrigues - Confraternidade".






  • José de Azevedo e Menezes - "Camilo Homemageado: o escritor da graça e da beleza".





  • Júlio Brandão - "Cantares".
  • Júlio Brandão inicia a sua extensa colaboração no jornal portuense "O Primeiro de Janeiro".
  • É conferido a Eduardo José da Silva Carvalho, no "Diário do Governo" de 3 de Janeiro, o Grau de Grande Oficial de S. Tiago de Espada, devido "à publicação de vários trabalhos de carácter jurídico".
  • É constituído o Centro Republicano de Calendário.
  • Em 9 de Fevereiro é recebido na Câmara Municipal um ofício-circular da Junta Patriótica do Norte, no qual envia "o projecto do padrão comemorativo aos Mortos da Guerra com a Alemanha, que pretende seja erigida em cada concelho do país".
  • Alberto Veloso de Araújo efectua, em Janeiro, conferências no Centro Republicano de Calendário e no Salão Municipal, fazendo a apologia da República. Em Abril, no mesmo Centro, efectua a conferência "A Lei da Separação das Igrejas do Estado".
  • José de Azevedo e Menezes, em Agosto, profere uma conferência no Instituto Histórico do Minho, de Viana do Castelo, sobre Camilo intitulada "Retrato Grafológico de Camilo".
  • Nuno Simões publica em Lisboa o jornal "A Pátria", sendo o director. Teve colaboração de Joaquim Manso, Aquilino Ribeiro, João Barreira, Bernardino Machado, Artur Cupertino de Miranda, entre outros.






  • É publicado o jornal "O Clarão", com o sub-título "porta-voz do operariado do concelho de Famalicão". Foi seu director António Gonçalves Branco. O seu último número é de 21 de Fevereiro de 1921.

economia e política


"A política e a economia são inter-dependentes; mas a política deve dominar a economia como a inteligência os nossos actos. Nação onde os financeiros sobrepujam os políticos, é nação irremediavelmente delapidada e consumida pela agiotagem. / Decerto que a nossa penúria e servilismo financeiro nos enfraqeucem e escravizam politicamente; mas nós, se não temos boa política, nós, se não temos nenhuma liberdade política, nem colectiva, nem individual. Hoje, entre nós, não há mesmo questão alguma económica de trabalho e de assistência ao trabalhador, que se não prenda entranhavelmente e pungitivamente na questão política por excelência, na questão constitucional do nosso regime. E, sem se resolver esta radicalmente, pela mudança de instituições, não se resolverá já agora bem nenhuma outra." (507-509)
Bernardino Machado

literatura e cultura famalicão 1919

  • Bernardino Machado - "O problema Externo e Interno de Portugal".






  • Bernardino Machado - "A Política da Vitória".







  • Vicente Arnoso - "O Último SEnhor de S. Geão".
  • Eduardo José da Silva Carvalho - "Dos Recursos nas Relações e no Supremo Tribunal de Justiça".
  • António Vicente Leal Sampaio - "A Minha Defesa no Processo de Sindicância ao Corpo Judicial da Comarca da Póvoa de Varzim por causa da Restauração Monárquica em 19 de Janeiro de 1919".
  • É publicado o jornal "A Paz", com o sub-título "semanário conservador independente". O seu director foi Joaquim José da Rocha. O seu último número é de 5 de Abril de 1930.
  • Álvaro de Castelões é reintegrado no cargo de Director dos Caminhos-de-Ferro do Minho e Douro.
  • Daniel Rodrigues toma posse do cargo de Director-Geral das Finanças.
  • Júlio Brandão é nomeado Director do Museu Municipal do Porto, ficando com o cargo até 1939, altura da reforma.

banda desenhada e república