sexta-feira, 2 de julho de 2010

prémio do conto camilo

Hoje, em Braga, uma vez mais, a trabalhar na Biblioteca Pública de Braga para a obra política de Bernardino Machado, ainda antes de ir almoçar fui à Bertrand, que é praticamente ao lado da Biblioteca, para ver se tinha o livro que ganhou o Grande Prémio de Conto Camilo Castelo Branco, instituído pela Câmara Municipal de V. N. de Famalicão e a Associação Portuguesa de Escritores. Quando ontem visitei o sítio do municipio famalicense, a notícia principal era a atribuição do prémio ao livro "Enciclopédia da Estória Universal", de Afonso Cruz. O título, assim de relance, fez-me lembrar algo borgiano... e pensei logo que tinha de o ter para o ler, indiscutivelmente, até porque tenho os livros todos que ganharam este prémio desde o seu início. As leituras aos seus livros faz distingui-los em duas áreas fccionais: por um lado, uma metafísica pragmática, com inteligência, humor e surpresas leitorais; por outro lado, uma metafísica da interioridade sem imaginação. Só que, entretanto, na Bertrand, o computador registava a existência de um, tinham tido já cinco exemplares, mas ficou um, e foi um trabalho dos diabos que o funcionário lá teve, sempre cheio de amabilidades, e depois a menina também, o livro lá estava fora do sítio, aliás esta Bertrand, na do Braga Parque também, existem coisas curiosas, livros de filosofia que se encontram nas estantes de literatura, e este, o de Afonso Cruz, até era capaz de estar nas estantes de história, foi o que o funcionário lá disse, quer que procure, se não se importa, assim vejo por aqui, e assim foi, tirava livros, e livros no sítio e assim sucessivamente, e nada, também por lá andei há procura, não fosse lá estar. E lá fui almoçar, na esperança de quando regressasse o livro já tivesse aparecido, e, de facto, quando regressei, ainda não o tinham encontrado, por lá ía andando, e eis que apareceu! Lá fui ao café, apenas o folheei e parece que a sua leitura promete...