quarta-feira, 22 de setembro de 2010

Hanna Arendt e a ética

I
Responsabilidade
  • Ditadura e Responsabilidade Pessoal.
  • "A verdade é que temos de descobrir tudo desde o princípio, a partir da nossa ignorância, por assim dizer - quer dizer, sem a ajuda de categorias e regras gerais que transcendam as nossas experiências." (22)
  • "Serão os que dispõe de critérios e de normas que não se ajustam à experiência, ou os que não têm outro ponto de apoio para além da sua experiência, que é, além disso, uma experiência que não se deixa enquadrar por conceitos preconcebidos? Como poderemos pensar ou, o que é ainda mais importante no nosso contexto, como poderemos julgar sem nos abseramos em critérios, normas e regras gerais preconcebidos, aos quais possamos fazer corresponder os casos e as circunstãncias particulares? Ou, por outras palavras: que se passa com a faculdade humana de julgar quando se confronta com circunstâncias que significam a derrocada de todos os nossos critérios costumados e são, portanto, sem precedentes no sentido de não se encontrarem previstas pelas regras gerais nem tão-pouco como excepções a essas regras? Qualquer resposta válida a estas interrogações teria de partir de uma análise da natureza humana ainda extremamente misteriosa do juízo humano, e daquilo que este pode e não pode levar a cabo. Porque só se supusermos que existe uma faculdade humana que nos torna capazes de julgar racionalmente, sem que sejamos movidos nem pela emoção nem pelo contrário, os seus próprios princípios através da própria actividade de julgar; só se o supusermos, poderemos aventurar-nos. pelo nosso lado, neste terreno moralmente tão escorregadio, mantendo alguma esperança de virmos a descobrir terra firme." (23)
  • Algumas Questões de Filosofia Moral
  • Responsabilidade Colectiva
  • Pensamento e Considerações Morais
II
Juízo
  • Reflexões sobre Little Rock
  • O Vigário: um silêncio culpado?
  • O Processo de Auschwitz
  • O Feitiço Contra o Feiticeiro