SOBRE A ANALOGIA DO SER
No âmbito do colóquio “A Escola de Braga e a Formação Humanística – Tradição e Inovação”, o Prof. Doutor José Rui da Costa Pinto (da Faculdade de Filosofia de Braga e Presidente da Comissão de Ética e de Deontologia da Associação Portuguesa de Ética e Filosofia Prática), proferiu a sua palestra intitulada “Reflexões sobre a “analogia entis”. Realizando uma exposição sobre a teoria escolástica da analogia do ser, partindo de S. Tomás de Aquino e dialogando com Caetano e Suarez, apresenta a posição de Ramirez que se distancia da interpretação que Caetano faz do Doutor Angélico e da perspectiva suareziana. Parece, contudo, ficar em aberto a questão sobre qual é a analogia mais própria do ser: a de atribuição ou a da proporcionalidade? Para o Prof. Costa Pinto, não se pode falar de dois tipos de analogia do ser, mas antes da analogia fundamental do ser que apresenta duas dimensões: a horizontal e a vertical: o “é” de cada sente (= ser finito concreto em toda a sua densidade de ser) expressa e realiza uma dupla referência: com o Ser Mesmo e com os outros sentes, encerrando em si um dinamismo de semelhança.
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